Apresentação

Bem-vindo ao Programa de Pós-Grauduação em Ciências Florestais (PPGCFL) da Ufes

  • A Linha de Pesquisa de Geotecnologia e Ecologia Florestal engloba temas relativos ao conjunto de tecnologias e análise espacial de dados geográficos, com ênfase no diagnóstico de conservação, restauração de remanescentes de fragmentos florestais, além de ecologia e conservação de áreas silvestres, subsidiando políticas de gestão ambiental com vistas ao planejamento territorial.

    Os procedimentos metodológicos para todos esses estudos estão inseridos nas mais variadas técnicas de pesquisas qualitativas e quantitativas, com forte embasamento estatístico. Enquanto o uso do geoprocessamento permite fazer inferências sobre os recursos naturais e a interferência antrópica no ambiente florestal, o ramo da ecologia é aplicado no sentido de validar tais inferências, por meio de estudos de florística, fitossociologia, interações entre o meio físico e biótico e diagnósticos sobre a conservação e degradação de ecossistemas e áreas degradadas. Os resultados provenientes dos estudos realizados em geotecnologia e ecologia florestal dão embasamento à restauração de ecossistemas e áreas degradadas. Ademais, o uso de tecnologias de sensoriamento remoto em todas as áreas das Ciências Florestais vem sendo cada vez mais evidenciado nas outras linhas de pesquisa do PPGCF.

    Os professores, juntamente com Mestrandos e Doutorandos, realizam suas pesquisas em variadas formações vegetais do domínio Atlântico, como florestas (com ênfase em florestas ombrófilas densas montanas e altomontanas, das terras baixas e das florestas estacionais semideciduais), restingas e campos rupestres, as quais podem estar localizadas em outras áreas protegidas, como Unidades de Conservação, ou em áreas privadas.

    Um dos locais focos de estudo em ecologia e geoprocessamento é a região do Caparaó capixaba, a qual tinha sido praticamente inexplorada nestes assuntos antes da inserção dos professores no PPGCFL, promovendo maior visibilidade científica à região e subsídios às políticas públicas de uso e conservação das florestas nesta região. A bacia hidrográfica do rio Itapemirim, uma das mais importantes para o Espírito Santo, também tem sido local de estudo, principalmente para entender o histórico de uso e ocupação, degradação e conservação.

    Esta linha está contemplada com dois importantes grupos de pesquisa, o NUPEMASE - Núcleo de Pesquisa Científica e Tecnológica em Meio Ambiente, Silvicultura e Ecologia e o GAGEN - Geotechnology Applied to Global Environment, que participam professores, pesquisadores e estudantes de outras instituições, em áreas correlatas à Geotecnologia e Ecologia Florestal, o que fortalece os estudos que são desenvolvidos dentro desta linha de pesquisa.

    São ofertadas disciplinas específicas para propiciar maior conhecimento científico acerca dos temas desta linha, como Sistemas de Informações Geográficas; Sensoriamento Remoto; Ecologia de Florestas Tropicais; Regeneração Natural em Florestas Tropicais; Restauração Florestal e Identificação de Plantas da Mata Atlântica.

    A finalidade dessa Linha de Pesquisa é demonstrar que a produção de conhecimento vai de encontro com o interesse social, que é de encurtar a longa distância entre a geração de conhecimento científico e o retorno à sociedade. Os projetos são realizados por uma equipe multidisciplinar solidificada perante as já estabelecidas parcerias nos trabalhos, tanto laboratoriais quanto de campo, executados em rede envolvendo diferentes pesquisadores da UFES e de outras instituições nacionais e internacionais. Além disto, pretendemos claramente fazer com que o conhecimento gerado seja utilizado na capacitação de recursos humanos e na geração de políticas públicas relacionadas ao meio ambiente. O projeto busca desenvolver instrumentos para melhoria do ambiente, economia e sociedade da região, com aplicações tanto teóricas quanto práticas para a conservação das florestas tropicais.

  • A Linha de Pesquisa em Manejo de Recursos Naturais, mesmo que tenha como foco principal o recurso florestal, procura trata-lo em um contexto maior, buscando compreender suas relações com outros recursos naturais, como a água e o solo. Nesse sentido, esta linha de pesquisa se dedica ao estudo das relações entre os componentes biótico e abiótico de ecossistemas florestais, bem como ferramentas de gestão, especialmente métodos quantitativos como estatística, otimização, inteligência artificial, para manejar da melhor forma possível o recurso florestal. Esta linha pode ser dividida em áreas de atuação, a saber: Mensuração e Manejo Florestal, Manejo de bacias hidrográficas e Modelagem hidrológica e Mecanização, colheita, transporte e ergonomia, além de Incêndios florestais.

    Mensuração e Manejo Florestal: Os pesquisadores envolvidos com essa área de atuação se dedicam basicamente em dois grandes temas para o manejo do recurso florestal: Mensuração do crescimento e da produção florestal e modelos de gestão do recurso florestal com ênfase em métodos de otimização. Os trabalhos de mensuração estão focados em alternativas de se apurar o crescimento e a produção das florestas, sejam elas tradicionais ou inovadoras. Neste caso, existem pesquisas voltadas para novos equipamentos de mensuração, como os sensores lasers, por exemplo, uso de drones com grande ênfase às ferramentas de fotogrametria e sensoriamento remoto no levantamento de informações úteis acerca dos recursos florestais disponíveis. Além disso, essa linha de pesquisa tem como foco o estudo de métodos quantitativos para se estimar variáveis dendrométricas ou qualquer variável de interesse florestal. A respeito dos métodos quantitativos mencionados, pode-se citar como exemplo, métodos estatísticos, especialmente análise de regressão e aprendizado de máquinas. Em relação aos métodos de otimização, busca-se o uso de ferramentas de pesquisa operacional, tais como: Programação Linear, Programação Linear Inteira, Programação Multiobjetivo, Programação Dinâmica e métodos heurísticos para o planejamento de diferentes atividades florestais, em diversos níveis de planejamento, isto é, estratégico, tático e operacional. Com isso, ao longo do tempo, diversos problemas de planejamento têm sido atacados alcançando-se resultados concretos e operacionais, tais como: Planejamento da visita de parcelas em inventários florestais, planejamento do transporte de máquinas na colheita florestal, planejamento do processamento de toras em serrarias, planejamento da produção de sortimentos florestais, planejamento de infraestruturas em planos de manejo na floresta amazônica, planejamento da alocação de equipes no combate a incêndios florestais.

    Manejo de bacias hidrográficas e Modelagem hidrológica: As pesquisas associadas a esta área tem o foco geral de quantificação da influência das florestas e demais usos do solo sobre a disponibilidade hídrica quantitativa e qualitativa de bacias hidrográficas. Nesse sentido investiga-se o papel práticas estruturais e não-estruturais de manejo de bacias hidrográficas sobre a qualidade ambiental de bacias. Nesta linha utilizam-se frequentemente de técnicas computacionais de sistemas de informações geográficas, sensoriamento remoto e machine learning, associadas a conhecimentos de hidrologia estatística, hidroclimatologia e modelagem hidrológica.

    Mecanização, colheita, transporte e ergonomia: Nesta área de atuação os estudos abrangem analises técnico/operacionais, econômicas e de otimização de sistemas mecanizados e semi mecanizados de preparo do solo, implantação, manutenção, colheita e transporte de madeira. As pesquisas envolvem métodos informatizados, com inteligência matemática e geotecnologias para definir métodos de planejamento operacional da colheita, transporte e estradas florestais. Na área de ergonomia, as pesquisas visam melhorar a relação ser humano máquina no que tange ao ambiente de trabalho (ruído, iluminação, conforto térmico e vibração), posturas no trabalho, biomecânica, layout de postos de trabalho, analise de esforços e movimentos, alimentação, normas e legislações de segurança. A análise ergonômica visa a melhoria do bem estar, saúde, satisfação e segurança do trabalhador e como consequência melhoria da qualidade, eficiência e produtividade.

    Incêndios Florestais: nesta área de atuação, os estudos abrangem prioritariamente métodos de propagação do fogo, técnicas de prevenção e combate, meteorologia aplicada a ocorrências do fogo. Além disso, são analisados os impactos ambientais, sociais e econômicos do fogo. Pesquisas avaliam o desenvolvimento de estruturas adaptativas das espécies florestais a ocorrências de incêndios, bem como o manejo do fogo, principalmente em Unidades de Conservação. Em plantios de espécies florestais, os estudos versam sobre o desenvolvimento de novos produtos e uso de retardantes de fogo em áreas florestais (eficiência de diferentes produtos e dosagens ideais). As pesquisas sobre métodos inteligentes e programação matemática na prevenção e combate aos incêndios florestais tendem a reduzir o tempo de resposta, minimizar o uso de recursos para o combate e ter maior eficiência nas ações. Relativo aos brigadistas que atuam no combate a incêndios florestais, as pesquisas avaliam ergonomia, segurança do trabalho, inalação de gases tóxicos e os efeitos no organismo humano. Com o uso de tecnologias de geoprocessamento, são feitos mapeamentos, delimitando áreas e níveis de risco, áreas propicias para instalação de câmeras e torres de observação e otimização para os deslocamentos e combate.

  • Esta Linha de Pesquisa desenvolve atividades de ensino e pesquisa relacionadas às propriedades da madeira, processos e produtos derivados. Ao longo de sua existência, tem atuado em investigações sobre a madeira e sua inter-relações com o ambiente, processos de transformação, obtenção de novos produtos e proteção, além de ações que subsidiam as mais diversas formas de aproveitamento dos resíduos oriundos das referidas formas de utilização. A discussão da utilização da madeira e seus derivados está em foco na atualidade, porque é um material alinhado com a economia verde, especialmente pelo grande potencial de armazenamento de CO2 durante o ciclo de utilização desses produtos.
    As hipóteses estudadas nesta linha têm como base o conhecimento da madeira como material heterogêneo, renovável e sustentável em diversas frentes produtivas, já que os seus constituintes são os mais abundantes da biosfera e, ao mesmo tempo, pouco conhecidos e pesquisados. Considerando-se apenas o Brasil, a madeira tem se destacado qualitativamente e quantitativamente em função dos parâmetros produtivos e da diversidade de espécies neotropicais presentes. Uma vez que é um material fruto de um genótipo cultivado em determinado meio, o manejo adequado resulta em diferentes propriedades físicas e mecânicas, que resultam em um amplo espectro de uso e inserção tecnológica. Investigar o seu desenvolvimento por meio das suas propriedades e relações com o clima e o ambiente tem sido um ponto forte desta linha. Da mesma forma, o direcionamento de melhores formas de obtenção, seja em forma maciça ou não, necessita do conhecimento das melhores técnicas de desdobro e usinagem, ferramentas e metodologias que permitam quantificar, qualificar e resultar em melhores procedimentos, com o menor custo possível.
    Outro destaque a ser mencionado é que a madeira, por suas diversas características, é um material muito atraente para a substituição de materiais que, proporcionam maior impacto ambiental. O uso estrutural tem sido cada vez mais vocacionado à madeira, bem como a composição em materiais de uso doméstico, pela facilidade de transformação em painéis e laminados. Ainda, no campo estrutural, as pesquisas nessa linha são realizadas especificamente em madeira laminada colada, madeira laminada colada cruzada, propriedades físicas e mecânicas da madeira, estruturas de madeira, projetos em estruturas de madeira e construções de madeira. Todavia, é muito importante que os métodos de proteção contra agentes xilófagos biodegradadores deva ser cada vez mais estudado visando minimizar prejuízos ambientais e econômicos. Por fim, a madeira como combustível é uma realidade no mundo moderno. A busca por combustíveis renováveis e com baixo efeito de emissões de gases de efeito estufa tem sido recorrente em todo o planeta. Destaque deve ser dado para a produção de carvão vegetal e da biomassa como fonte de energia.
    A Linha de Pesquisa em Produtos Florestais é conduzida atualmente por seis docentes em seis diferentes expertises. Juntamente com os estudantes de mestrado e doutorado, os docentes conduzem investigações sistemáticas em torno da madeira e dos produtos de base florestal de espécies nativas neotropicais pertencentes a diferentes biomas: Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga e Floresta Amazônica. As espécies de Eucalyptus e Pinus também são estudadas, porque representam as principais essências plantadas no País e que abastecem a indústria madeireira. Por ser uma linha de pesquisa comprovadamente dinâmica, importa ser mencionado que possui parcerias de cooperação com diversas Instituições de pesquisa, tanto do setor público quanto privado, seja no Brasil ou no exterior. No âmbito regional, tem colaborado de forma incisiva com o estado do Espírito Santo por meio de ações que colaboram com setores do desenvolvimento florestal de obtenção de produtos de madeira e derivados.

  • Silvicultura é o nome da ciência que se dedica o estudo dos métodos naturais e artificiais de aprimorar os povoamentos florestais, de modo garantir a preservação de florestas e satisfazer as necessidades do mercado e ao mesmo tempo, é aplicação desse estudo para a manutenção, o aproveitamento e o uso racional das florestas. Trata-se de uma ação de cultivo de árvores e plantas em determinada área, com o objetivo de promover e recuperar o meio ambiente local.

    A linha de Pesquisa Silvicultura faz parte das quatro linhas que compõem o PPGCFL, englobando quatro áreas de atuação: Propagação e Nutrição de Plantas, Ciclagem de Nutrientes, Solos Florestais, Nutrição Florestal e Biomassa e Carbono, Meteorologia e Ecofisiologia Florestal e Sementes e Cultura de Tecidos de Espécies Florestais e possui quatro professores doutores permanentes do PPCCFL/UFES.

    PROPAGAÇÃO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS: objetiva estudos de propagação de plantas com espécies florestais nativas ocorrentes na Floresta Atlântica, tendo como principais tópicos abordados: uso de biossólido (lodo de esgoto) para produção de mudas; fertilização de mudas com fontes diversificada de nutrientes; estaquia e miniestaquia. Os produtos gerados com essas pesquisas, visam melhorar a tecnologia de produção de mudas com qualidade, para que as técnicas possam ser utilizadas em escala nos viveiros

    CICLAGEM DE NUTRIENTES, SOLOS FLORESTAIS, NUTRIÇÃO FLORESTAL E BIOMASSA E CARBONO: estimar o estoque de carbono orgânico e de nitrogênio do solo, quantificar a serapilheira depositada e acumulada sobre o piso florestal e os nutrientes da serapilheira, estimar a taxa de decomposição da serapilheira e a mineralização dos nutrientes e correlacionar a dinâmica da serapilheira com os elementos climáticos; estudar o comportamento da atividade biológica, principalmente relacionada a interface solo-serapilheira, avaliar a produção de biomassa e o estoque de carbono em diferentes compartimentos da árvore, na necromassa em solos em florestais tropicais e em povoamentos com leguminosas arbóreas.

    METEOROLOGIA E ECOFISIOLOGIA FLORESTAL: desenvolver estudos no sistema solo-planta-atmosfera. Em condições meteorológicas simuladas em ambientes controlados, como casas de vegetação e câmaras de crescimento, são realizadas pesquisas que abordam a ecofisiologia de plantas nas mais diversas condições de temperatura e umidade do ar, radiação solar e disponibilidade de água no solo.

    SEMENTES E CULTURA DE TECIDOS DE ESPÉCIES FLORESTAIS: estudar os mecanismos de dormência, organogênese e a embriogênese somática, tendo como interesse principal produzir sementes sintéticas in vitro oriundas principalmente de fontes de explantes de plantas matrizes, na possibilidade de alternativa de produção de mudas das espécies da Floresta Atlântica, em qualquer época do ano, visando atender os objetivos da sociedade para fins de produção e para a conservação da biodiversidade da Floresta Atlântica por meio de estudo de espécies com baixa frequência de ocorrência.

    Com objetivo de oferecer mais conhecimentos técnico-científicos em relação aos temas das pesquisas da linha, são ofertadas para os discentes de mestrado e doutorados as seguintes disciplinas específicas: Crescimento e Condução de Povoamentos Florestais, Propagação de Plantas Florestais, Ciclagem de Nutrientes em Ecossistemas Florestais, Fertilidade do Solo e Nutrição de Espécies Florestais, Meteorologia Florestal, Microclimatologia Florestal, Análise de Sementes Florestais e Sementes Florestais.

    Os docentes da linha de pesquisa são responsáveis pela coordenação do: Viveiro Florestal Universitário, Nupemase (Scientific and Technological Research Center on Environment, Forestry and Ecology), e os Laboratórios de Meteorologia e Ecofisiologia Florestal e de Sementes Florestais.

O Brasil é um dos maiores produtores e o maior consumidor mundial de produtos de origem florestal e setores importantes e estratégicos da economia brasileira, como a siderurgia, a indústria de papéis e embalagens, e a construção civil, são altamente dependentes do setor florestal. Além de possuir a maior concentração de florestas tropicais conservadas e preservadas do mundo. Entretanto, o país ainda apresenta deficiências em relação à descentralização e disponibilidade de informações técnico-científicas para o Setor Florestal, tanto para produção quanto para conservação, e por isso apresenta carências que demandam de subsídios e tomadas de decisões tanto em relação a políticas públicas como em projetos da sociedade civil e iniciativa privada.

Diante da importância econômica, social e ambiental do setor florestal, o Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais (PPGCFL) tem o foco em contribuir, por meio da especialização técnico-científica de profissionais e da pesquisa, com a produção do setor florestal e madeireiro, atendendo assim a demanda interna do Brasil, em especial do Espírito Santo, e permitindo uma boa competitividade com outros centros do país.

Em função da formação do corpo docente e das necessidades regionais, este Programa de Pós-Graduação determinou por meta o aperfeiçoamento de profissionais que atuam em uma das quatro áreas de concentração: (i) Geotecnologia e Ecologia Florestal; (ii) Manejo de Recursos Naturais;(iii) Produtos Florestais; (iv) Silvicultura.

Desta forma, o PPGCFL, mediante conjugação de esforços aplicados ao ensino e pesquisa, tem por objetivo ampliar e aprofundar a formação, conceitos e conhecimentos de métodos e técnicas de pesquisa científica, tecnológica e a formação de recursos humanos para o exercício de atividades de ensino, pesquisa e outras práticas profissionais, conduzindo à obtenção do título de mestre e/ou doutor.

Atualizado: 26/07/2019

O programa tem sua sede em Jerônimo Monteiro-ES, oferecendo o curso de Mestrado Acadêmico desde 2008 e o curso de Doutorado desde 2013 e mantém um perfil de qualificação acadêmica atestado pela CAPES, tendo recebido conceito 4 na última avaliação.

O programa já formou 312 mestres e 78 doutores e conta com 91 alunos regularmente matriculados, sendo 38 no mestrado e 53 no doutorado.

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