ESTIMAÇÃO DE ÁREAS SECCIONAIS DE TRONCOS DE ÁRVORES INDIVIDUAIS POR MEIO DE DADOS COLETADOS REMOTAMENTE

Nome: GABRIEL LESSA DA SILVA LAVAGNOLI

Data de publicação: 09/04/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONCA Examinador Interno
ANDRÉ QUINTÃO DE ALMEIDA Examinador Externo
CARLOS PEDRO BOECHAT SOARES Examinador Externo
DIOGO NEPOMUCENO COSENZA Examinador Externo
GILSON FERNANDES DA SILVA Presidente

Resumo: Esta tese investiga a precisão na mensuração de áreas seccionais de troncos de árvores, ressaltando a importância prática dessa variável para inventários florestais e suas implicações nas estimativas de volume e biomassa. O trabalho foi estruturado em dois estudos complementares. O primeiro avalia os impactos dos déficits de convexidade e isoperimétrico sobre métodos tradicionais de medição, como a suta e a fita diamétrica, comparando-os com um método fotográfico desenvolvido pelo autor, que calcula áreas e estima contornos por meio da contagem de pixels. Os resultados evidenciaram que os métodos tradicionais apresentam erros sistemáticos elevados, decorrentes da suposição incorreta de circularidade perfeita das seções transversais, enquanto o método fotográfico demonstrou elevada precisão, com erros relativos médios inferiores a 0,1%. O segundo estudo propõe uma metodologia computacional para a estimativa de áreas seccionais a partir de nuvens de pontos obtidas por um sensor LiDAR GeoSLAM, comparando os resultados com medições realizadas por um escâner infravermelho de alta precisão (EinScan). A pesquisa envolveu a análise de 56 árvores de eucalipto, abrangendo mais de 1.000 seções transversais. Simulações adicionais dos métodos tradicionais também foram realizadas para comparação direta. Observou-se que as técnicas tradicionais, mais uma vez, apresentaram tendência à superestimação das áreas (viés médio de aproximadamente 2,8%), enquanto o método baseado em nuvem de pontos LiDAR apresentou tendência oposta, com viés médio de -8,12%. No entanto, após a aplicação de uma correção matemática específica, as estimativas obtidas com o LiDAR alcançaram excelente precisão, com erro quadrático médio relativo (RMSE) de 2,4%, viés relativo médio próximo de zero e erro absoluto médio relativo (MAE) de 1,65%, demonstrando grande potencial para aplicações práticas após os ajustes adequados.

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