CRESCIMENTO INICIAL DE Joannesia princeps Vell. SOB DIFERENTES CONDIÇÕES MICROCLIMÁTICAS ASSOCIADAS À DEFICIÊNCIA HÍDRICA

Nome: SANDERLÉIA DE OLIVEIRA DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/02/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELZIMAR DE OLIVEIRA GONÇALVES Examinador Interno
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Orientador
JOSÉ RICARDO MACEDO PEZZOPANE Examinador Externo

Resumo: SANTOS, Sanderléia de Oliveira dos. CRESCIMENTO INICIAL DE Joannesia princeps Vell. SOB DIFERENTES CONDIÇÕES MICROCLIMÁTICAS ASSOCIADAS À DEFICIÊNCIA HÍDRICA. 2014. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: Prof. Dr. José Eduardo Macedo Pezzopane.
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência de diferentes condições microclimáticas sobre o crescimento de mudas de Joannesia princeps Vell., na fase de estabelecimento. O estudo foi desenvolvido em casa de vegetação com ambiente controlado no complexo multilaboratorial de estudos em mudanças climáticas de florestas tropicais do Departamento de Ciências Florestais e da Madeira do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, localizada no município de Jerônimo Monteiro, ES (latitude 20°47′8″ S, longitude 41°23′52″ W e altitude 120 m), no período de 18 de junho a 12 de setembro de 2013. Foram utilizadas mudas em fase inicial que foram transplantadas para vasos de 21,5 litros com 30 cm de profundidade, 37 cm de diâmetro superior e 27 cm de diâmetro inferior. O experimento foi desenvolvido em quatro ambientes com demandas atmosféricas diferentes, de acordo com combinações de diferentes valores de Temperatura (°C) e Déficit de Pressão de Vapor - DPV (kPa), sendo denominados Temperatura Inferior (20,9ºC e 0,11kPa), Temperatura Intermediária (23,0ºC e 0,53 kPa), Temperatura Superior DPV Baixo (25,1ºC e 0,92 kPa) e Temperatura Superior DPV Alto (25,2ºC e 1,08 kPa), adotando-se três níveis de água no solo, 90; 50 e 10% da água disponível. Foram analisadas as características de crescimento através da mensuração de altura, diâmetro, área foliar e massa seca das plantas. Para caracterizar as respostas ecofisiológicas, foram feitas leituras das trocas gasosas, temperatura do solo e potencial hídrico. Para características de crescimento, potencial hídrico e transmissão da radiação fotossinteticamente ativa o delineamento experimental utilizado foi Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) em esquema fatorial 3x4x12, sendo 3 níveis de água disponível, 4 ambientes e 12 repetições e para as respostas ecofisiológicas e temperatura do solo o esquema fatorial foi 3x2x12, sendo 3 níveis de água
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disponível, 2 ambientes e 12 repetições, sendo as médias, quando significativas, submetidas ao teste de Tukey para comparação ao nível de 5% de probabilidade. Ao final do experimento que teve duração de 86 dias observou-se que as plantas submetidas aos ambientes com temperatura superior e DPV baixo e alto tiveram melhores resultados em comparação aos ambientes de temperatura inferior e temperatura intermediária. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a J. princeps teve melhor desenvolvimento em ambientes com temperaturas mais elevadas com água disponível no solo, em ambientes com temperaturas amenas. Independente se houve ou não déficit hídrico a espécie não apresentou desenvolvimento satisfatório, com a ocorrência de déficit hídrico o DPV passa a ser importante para o desenvolvimento inicial da espécie e a espécie terá boa adaptabilidade às mudanças climáticas previstas.
Palavras-chave: avaliação morfológica; boleira; temperatura do ar; disponibilidade hídrica.

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