DESRAMA ARTIFICIAL EM EUCALIPTO E SEU EFEITO NA RESISTÊNCIA A DANOS POR VENTO E NÓS DA MADEIRA.
Nome: ARIANA DE LIMA CARDOSO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 15/07/2011
Banca:
Nome | Papel |
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ADERBAL GOMES DA SILVA | Orientador |
ADERLAN GOMES DA SILVA | Suplente Externo |
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA | Examinador Interno |
ANTÔNIO MARCOS ROSADO | Coorientador |
EDVALDO FIALHO DOS REIS | Coorientador |
Páginas
Resumo: RESUMO
CARDOSO, Ariana de Lima. Desrama artificial em eucalipto e seu efeito na resistência a danos por vento e nós da madeira. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro-ES. Orientador: Prof. Dr. Aderbal Gomes da Silva. Coorientadores: Dr. Antônio Marcos Rosado e Prof. Dr. Edvaldo Fialho Reis.
O objetivo deste trabalho foi testar a influência de diferentes níveis de desrama em plantios clonais do híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, na região do Vale do Rio Doce, MG, visando à minimização de danos por ventos, bem como estudar a influência da desrama na formação dos nós e no aumento da resistência a quebra por vento. O experimento foi desenvolvido em povoamentos híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, no espaçamento 3,00 x 3,33 m com os clones A e B, no município de Belo Oriente, MG. Foram utilizados 3 tratamentos de desrama artificial, 4 repetições, em plantas a partir dos 24 meses de idade. Para avaliar a influência dos níveis de desrama na resistência da madeira dos clones A e B, foi empregada a metodologia do teste de resistência. As características dendrométricas avaliadas: altura total, diâmetro a altura do peito, altura comercial e altura de quebra não foram influenciadas pelos níveis de desrama artificial. O clone A mostrou-se mais resistente que o clone B. Em relação à força para tocar o solo, não foi possível identificar uma relação entre os níveis de desrama e um aumento da força para tocar o solo. O nível de desrama artificial D2 foi o que mais contribuiu para o aumento da força para quebrar e que mais contribuiu para a redução das perdas da porcentagem de hectares danificados. A produção dos clones não foi afetada pelos níveis de desrama artificial. Para a classe de diâmetro (<0,50 cm), houve diferença estatística para a posição de avaliação que foi feita até 5m de altura, porém não houve interação significativa entre clone e posição; clone e níveis de desrama artificial. Para a classe de diâmetro (0,50-1,00 cm), a posição de avaliação dos nós (até 5m de altura) ao longo do tronco diferiu significativamente ao nível de 5% pelo teste de Tukey, além disso, o efeito da aplicação dos níveis de desrama artificial foi o mesmo para os clones A e B. O número de nós externos para a classe de diâmetro (> 1,00 cm) nos níveis de desrama de D1 e D2 diferiram da testemunha T1 ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Houve interação significativa entre os clones e as posições de avaliação de nós externos para a classe de diâmetro (>1,00 cm). O nível de desrama artificial D2 é o mais indicado para o aumento da resistência da força para tombar, sendo comprovado para o clone A. A aplicação do nível de desrama D2 contribui para o aumento da resistência a quebra pelo vento, implicando diretamente a redução da perda de hectares em florestas clonais de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. A cicatrização e o fechamento dos ferimentos promovidos pelos níveis de desrama artificial contribuíram para o aumento da madeira limpa, redução de nós e melhoria da resistência da madeira.
Palavras-chave: Desrama artificial, floresta plantada, qualidade da madeira, vento