SISTEMA DE DETECÇÃO REMOTA DO DESMATAMENTO FLORESTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Nome: IGOR VIEIRA LEITE

Data de publicação: 28/03/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONCA Presidente
JEFERSON PEREIRA MARTINS SILVA Examinador Externo
TAPIS RIZZO MOREIRA Examinador Externo

Resumo: O desmatamento e a degradação das florestas representam uma ameaça significativa para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental. O Estado do Espírito Santo, embora conhecido por sua rica biodiversidade, enfrenta desafios de monitoramento desses impactos ambientais. O sensoriamento remoto orbital e o desenvolvimento de plataformas robustas para processamentos de dados geoespaciais, como o Google Earth Engine (GEE), surgem como alterativas para contornar esses desafios de monitoramento. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar um sistema, com alta resolução espacial e temporal, para monitorar a degradação e o desmatamento florestais na Mata Atlântica do estado do Espírito Santo, utilizando imagens Sentinel-2. Foi utilizado como mapa base de floresta nativa os dados do mapa de cobertura anual do MapBiomas associados a imagens Sentinel-2 na banda de classificação SCL (Scene Classification Layer) para as classes solo, vegetação e nuvem. Para a validação dos dados obtidos pelo FlorESat, foi realizado o cálculo da matriz de confusão. Uma análise de concordância, entre as classes, a nível de pixel foi realizada utilizando a base de alertas compilados pelo RAD MapBiomas contendo 403 polígonos de 2019 a 2022. O mapeamento do desmatamento do FlorESat indicou que, para os mesmos anos, o total de áreas desmatadas foi de1780,14 ha. Na validação, o sistema proposto apresentou uma acurácia, precisão e especificidade do mapeamento respectivamente de 93,3% 94,7% e 93,8% para 52 polígonos delimitados aleatoriamente em áreas de floresta no ES quando
comparados a fotointerpretação. Adicionalmente, foi verificado que 59,85% dos pixels identificados pela ferramenta FlorESat apresentaram correspondência direta com a base de alertas emitidos e validados em campo. Dos não coincidentes, 65,11% estavam cobertos por nuvens e 34,89% foram mapeados como florestas, o que mostra uma limitação do dado orbital. No entanto, quando considerado o cenário do pixel de nuvem sendo considerado como sendo área desmatada, a porcentagem de concordância foi de 85,99% entre as duas bases.

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