TROCAS GASOSAS E CRESCIMENTO INICIAL DE CLONES DE EUCALIPTO EM DIFERENTES CONDIÇÕES TÉRMICAS E HÍDRICAS
Nome: MARIANA DUARTE SILVA FONSECA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 26/02/2019
Orientador:
Nome |
Papel |
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| JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
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| GERALDO ROGÉRIO FAUSTINI CUZZUOL | Examinador Externo |
| JOÃO VITOR TOLEDO | Examinador Externo |
| JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE | Orientador |
| LILIANNE GOMES DA SILVA | Examinador Externo |
| SANDRO DAN TATAGIBA | Examinador Externo |
Resumo: A temperatura e a disponibilidade hídrica do solo são fatores cruciais para o estabelecimento das plantas. A variação da temperatura ao longo do dia e a disponibilidade hídrica do solo influenciam as trocas gasosas e o crescimento inicial das plantas, em especial de plantios de eucalipto. Este estudo objetivou analisar as trocas gasosas e o crescimento inicial de clones de eucalipto submetidas a diferentes regimes térmicos e hídricos. Foram realizados dois experimentos em casas de vegetação climatizadas para simulação de diferentes ambientes. O primeiro teve como objetivo analisar as trocas gasosas e o crescimento inicial de seis clones de eucalipto submetidas a ambientes com diferentes regimes térmicos. Como resultado, o clone AEC 1528 apresentou melhor produção de biomassa em ambientes mais quentes, acima de 19,9 ºC de temperatura média; os clones GG157 e GG100 requerem ambiente com temperatura média de 21,4 ºC; o AEC 144 foi tolerante à todos regimes térmicos estudados; temperatura média de 24,8 ºC e menor amplitude térmica diária beneficiaram a produção do CNB 001, enquanto que temperaturas médias intermediárias (21,4 e 24,8 ºC) foram as melhores para o clone CNB 002. Temperaturas médias baixas (19,9 ºC) diminuíram a taxa de assimilação líquida dos clones. No segundo experimento, as plantas foram submetidas à ondas de calor (36,3; 42,8 e 45,4 ºC) e deficiência hídrica. A deficiência hídrica causou maior interferência nas alterações das trocas gasosas, na massa seca (total, parte aérea, raiz) e área foliar do que a temperatura máxima da onda de calor em ambos os clones. O clone AEC 144 foi afetado pela condição hídrica, mas indiferente quanto às ondas de calor. O clone TP-361 foi afetado na onda de calor de 45,4 ºC e 47% de disponibilidade de água no substrato. Variações de temperatura mínima, máxima, amplitude térmica e déficit hídrico apresentaram interferência direta nos valores de trocas gasosas e, consequentemente, produção de biomassa de clones de eucalipto.
Palavras-chave: Amplitude térmica, biomassa, estresse hídrico, estresse térmico, onda de calor, temperatura.
