Entendendo a resiliência de uma comunidade vegetal após perturbações na era do Antropoceno: desafios para a restauração ecológica

Resumo: Emergindo à luz dos cenários de importantes debates sobre o aquecimento global e as diversas mudanças do Antropoceno, acordos globais tem sido firmados para a restauração ecológica de áreas fragmentadas e degradadas, em especial nas florestas tropicais. Com o aumento da temperatura, das graves crises hídricas e principalmente das queimadas em áreas naturais que assolam a região tropical, o êxito na restauração de áreas degradadas dependerá do entendimento completo, de como os ecossistemas naturais responderam as mudanças drásticas do Antropoceno. A Floresta Atlântica brasileira representa o conjunto de distintas vegetações mais devastadas do globo, e que atualmente tem sua vulnerabilidade agravada pelo aumento de sua queima e do colapso hídrico de regiões originalmente cobertas por este domínio, como o estado do Espírito Santo. Para compreender como estas mudanças impactarão as florestas tropicais, em especial a Floresta Atlântica brasileira do Espírito Santo, nós propomos neste projeto responder as seguintes perguntas, através de análises e amostragens de rebrotamento vegetativo, banco de sementes do solo e regeneração natural da comunidade vegetal: 1) Qual o potencial de resiliência de um fragmento de Floresta Atlântica diante dos distúrbios relacionados ao fogo?; 2) Qual a principal estratégia de regeneração das comunidades vegetais perturbadas pelo fogo?. Como impacto direto deste projeto, pretendemos subsidiar tomadas de decisões que visem o cumprimento das metas internacionais da restauração ecológica de áreas degradadas pelo fogo, como também possibilitar a compreensão das lacunas de conhecimento sobre o processo natural de resiliência de ecossistemas frente a distúrbios antrópicos.

Data de início: 01/08/2016
Prazo (meses): 24

Participantes:

Papel	Nome
Coordenador	SUSTANIS HORN KUNZ