Árvore centenária endêmica da Floresta Atlântica: propagação in vitro/ex vitro e conhecimento tradicional auxiliando na sobrevivência de mudas de Melanoxylon brauna Schott
Resumo: Melanoxylon brauna Schott., é uma essência florestal centenária da Floresta Atlântica, que se encontra atualmente ameaçada de extinção, foi muito encontrada do Sul da Bahia até São Paulo, com menor incidência no Paraná e Santa Catarina. Sua casca foi muito utilizada para o curtume, na confecção de uma tintura preta, bem como na medicina tradicional em que os índios utilizavam a casca e a seiva para a dor de dente. As árvores podem atingir até 25 metros de altura, é, portanto, uma madeira de lei que foi muito protegida no período do império, e empregada na construção naval, construção civil para assoalhos, decks, peças torneadas, móveis e telhados, mesmo assim acabou em mal uso como para mourões de cercas. É uma madeira dura, muito resistente à umidade e cupins, consequentemente, não aceita pregos necessitando de pré-furos. Apresenta alguns problemas que interferem na disseminação e viabilidade de sementes, como o ataque de broqueadores, por ser altamente atrativa à insetos predadores como os Sennius cupreatus e Sennius spodiogaster. E ainda, o estabelecimento em campo de mudas produzidas por sementes apresenta um baixíssimo percentual de sobrevivência. Diante de tantos obstáculos como a ação antrópica, os desmatamentos, as queimadas, predadores, microrganismos patogênicos que acometem esta espécie florestal nativa, faz-se necessário aliar o conhecimento tradicional a pesquisa científica para a preservação desta espécie extremamente importante ao ecossistema Floresta Atlântica. Portanto, objetivou-se estudar a propagação convencional seminífera associada ao conhecimento tradicional e biotecnológico.
Data de início: 20/06/2024
Prazo (meses): 60
Participantes:
Papel | Nome |
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Aluno Doutorado | INGRIDH MEDEIROS SIMÕES |
Colaborador | JOSÉ CARLOS LOPES |
Coordenador | RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE |
Pesquisador | TAMYRIS DE MELLO |