GEOTECNOLOGIAS NA ALOCAÇÃO DE TORRES DE OBSERVAÇÃO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS
Nome: FERNANDO COELHO EUGENIO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/03/2014
Orientador:
Nome | Papel |
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ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS | Orientador |
NILTON CESAR FIEDLER | Co-orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ADERBAL GOMES DA SILVA | Examinador Interno |
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS | Orientador |
NILTON CESAR FIEDLER | Coorientador |
Resumo: EUGENIO, Fernando Coelho. Geotecnologias na alocação de torres de observação de incêndios florestais. 2014. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: Prof. Dr. Alexandre Rosa dos Santos. Coorientador: Prof. Dr. Nilton Cesar Fiedler.
Nos casos em que a prevenção não é suficiente para evitar a deflagração de um foco de incêndio, a sua rápida detecção constitui um fator decisivo para que seja possível minimizar os danos provocados pelo fogo e para a redução dos custos associadas ao seu combate. Diante de tal fato, as torres de vigilância aparecem como um excelente sistema de detecção inicial do incêndio florestal. Neste contexto, esta pesquisa teve o objetivo de desenvolver uma metodologia para alocação de torres de detecção de incêndios florestais no estado do Espírito Santo, contemplando as seguintes etapas metodológicas: a) desenvolvimento de um modelo para mapear o Risco de Incêndios Florestais no estado do Espírito Santo (RIF-ES); b) mapeamento das Áreas de Preservação Permanente sob a ótica do novo código florestal no estado do Espírito Santo; c) alocação de pontos estratégicos para implantação de torres de detecção no estado do Espírito Santo, e; d) confrontar as áreas visualizadas pelas torres de detecção com o mapa de risco de incêndio e as áreas que se deve preservar (APP's + UC's). A metodologia proposta é eficaz para a alocação das torres de detecção de incêndios, sendo que, o Método C3, foi a metodologia escolhida, apresentando cobertura de 67% do estado do Espírito Santo, a partir de 140 torres de observação. As áreas que possuem o maior risco de incêndios florestais, as classes com os riscos alto, muito alto e extremo possuem uma visualização de, respectivamente, 73,97%, 70,41% e 61,03%. As APP's, com o método C3, terão 61,76% de suas áreas visualizadas com a instalação de 140 torres de observação. O Método C3, apresentou uma cobertura de 70,42 % do total das UC's do estado.
Palavras-chave: proteção florestal; geotecnologias; risco de incêndios.