Avaliação da cobertura florestal da bacia hidrográfica do rio Alegre, Sul do Estado do Espírito Santo, utilizando geotecnologias

Nome: KMILA GOMES DA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/03/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADERBAL GOMES DA SILVA Coorientador
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Orientador
JOÃO BATISTA ESTEVES PELÚZIO Examinador Externo
JOÃO BATISTA PAVESI SIMÃO Suplente Externo
JUAREZ BENIGNO PAES Suplente Interno

Páginas

Resumo: SILVA, Kmila Gomes. Avaliação da cobertura florestal da sub-bacia hidrográfica do rio Alegre, Sul do estado do Espírito Santo, utilizando geotecnologias. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. Alexandre Rosa dos Santos. Co-orientador: Prof. Dr. Aderbal Gomes da Silva.

A análise do comportamento da cobertura vegetal numa escala temporal direciona práticas que viabilizam a sustentabilidade dos remanescentes florestais. O presente estudo visa analisar a dinâmica dos fragmentos florestais na sub-bacia hidrográfica do rio Alegre-ES, com base nas alterações da cobertura vegetal e na estrutura da paisagem florestal em uma escala espaço temporal, por meio de dois capítulos. O primeiro deles com base na hipótese de que índices de vegetação podem expressar vigores vegetativos semelhantes ou diferenciados, de dosséis de uma determinada região. Para testar a hipótese, objetivou-se comparar três índices de vegetação: TVI (Transformed Vegetation Index), CTVI (Corrected Transformed Vegetation Index) e RATIO (Ratio Vegetation Index), em relação ao comportamento do NDVI (Normalized Difference Vegetation Índex), quanto à discriminação do vigor vegetativo, bem como as alterações na cobertura florestal entre 1987 e 2010. Por meio dos resultados obtidos, verificou-se que os índices de vegetação permitiram estimar o vigor vegetativo da cobertura vegetal. Evidenciou-se o aumento da cobertura florestal de 4,90% (NDVI) e 7,78% (TVI), redução de pastagens de 3,34% (NDVI) e 5,53% (TVI), e redução de áreas não vegetadas de 5,93% (NDVI) e 3,35% (TVI), entre o período de 1987 e 2010. O processo de regeneração natural pode ter sido o fator determinante para o incremento de área e as mudanças na vegetação florestal da região. Já o segundo capítulo, baseou-se nas hipóteses de que: 1) Na paisagem florestal ocorre a predominância de fragmentos de pequena área durante os anos estudados (1975, 2002 e 2007); 2) Há predominância de fragmentos florestais com formas complexas e com menor área central; 3) Os remanescentes florestais estão isolados e com maior área de borda. Diante disso, objetivou-se caracterizar a evolução espacial e temporal das estruturas dos fragmentos florestais, utilizando as métricas da ecologia da paisagem aplicadas nos anos de 1975, 2002 e 2007; a análise estrutural dos fragmentos florestais foi realizada contemplando parâmetros de área, forma, núcleo, borda e proximidade em classes de tamanho. Com base nos resultados obtidos, verificou-se um aumento de 7% na área total da cobertura florestal com o surgimento de 645 novos fragmentos. O número de fragmentos foi elevado e a área de contribuição pequena, o que implicou na alta relação de borda/área. Os menores fragmentos (< 1 ha) apresentaram forma geométrica simples, em relação aos demais. Os maiores fragmentos florestais ( > 20 ha) mostraram-se próximos, apresentando uma tendência de redução nos valores da métrica de proximidade.

Palavras chave: índices de vegetação, métricas da paisagem, fragmentação florestal, análise espaço-temporal.

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