Análise técnica e Econômica do crescimento do eucalipto em preparos de solo manual e mecanizado no sul do Espírito Santo

Nome: DANIEL PENA PEREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/03/2010
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
JULIÃO SOARES DE SOUZA LIMA Co-orientador
NILTON CESAR FIEDLER Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
JULIÃO SOARES DE SOUZA LIMA Coorientador
ALBA VALÉRIA REZENDE Examinador Externo
ALEXANDRE ALVES MISSIAGGIA Examinador Externo
MARISTELA DE OLIVEIRA BAUER Examinador Interno
NILTON CESAR FIEDLER Orientador

Páginas

Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito de dois métodos de preparo do solo no crescimento em altura de floresta implantada de eucalipto, separada em dois blocos, sendo as faces de exposição solar predominantes do terreno. Os tratamentos coveamento manual (sistema manual) e subsolagem (sistema mecanizado) foram associados aos blocos: faces norte e nordeste (N-NE) e faces oeste e noroeste (O-NO), no município de São José do Calçado, sul do ES. O tráfego de máquinas foi influenciado pela declividade e pelas irregularidades da superfície do terreno na área experimental, uma característica comum em áreas não submetidas a preparos periódicos convencionais do solo e em terrenos inclinados. A baixa fertilidade dos solos encontrados, em áreas de pastos de pequenas propriedades rurais, induz a baixa produtividade de florestas de produção, uma vez que não se observa a aplicação de fertilizantes de forma a garantir níveis mínimos dos elementos P, Ca, Mg e K necessários ao crescimento da floresta. O custo de implantação e manutenção diferiu significativamente entre os sistemas de cultivo testados (manual x mecanizado), evidenciando um ganho econômico de R$ 102,00/ha no primeiro ano de cultivo da floresta, em favor do sistema mecanizado. O maior crescimento médio em altura (2,52 e 6,94 m, aos seis e doze meses após o plantio, respectivamente) foi verificado no tratamento com preparo do solo mecanizado e nas faces norte e nordeste. Portanto, a subsolagem foi o método de preparo que levou ao maior crescimento observado e, também, nas áreas de plantio com maior insolação (faces N-NE).

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