FATORES OPERACIONAIS E DE CUSTOS NA COLHEITA DE PINUS EM ÁREA DECLIVOSA NO SUL DO ESPÍRITO SANTO
Nome: OCTÁVIO BARBOSA PLASTER
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/05/2010
Orientador:
Nome | Papel |
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NILTON CESAR FIEDLER | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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AMAURY PAULO DE SOUZA | Examinador Externo |
JOSÉ FRANKLIM CHICHORRO | Examinador Interno |
JULIÃO SOARES DE SOUZA LIMA | Examinador Interno |
NILTON CESAR FIEDLER | Orientador |
Resumo: PLASTER, Octávio Barbosa. M. Sc., Universidade Federal do Espírito Santo, maio de 2010. Fatores operacionais e de custos na colheita de pinus em área declivosa no sul do Espírito Santo. Orientador: Prof. Dr. Nilton Cesar Fiedler. Co-orientador: Prof. Dr. Amaury Paulo de Souza.
Esta pesquisa teve o objetivo geral de analisar os fatores operacionais e de custos na colheita de pinus em área declivosa no sul do Espírito Santo. Especificamente objetivou-se quantificar: os níveis de inclinação das áreas em função das atividades e operações realizadas; realizar a análise técnica do sistema de colheita e transporte florestal em áreas de desbaste; avaliar os custos operacionais do sistema de colheita e transporte florestal e analisar a qualidade das operações de colheita e transporte florestal em florestas de pinus em regime de desbaste. A caracterização do relevo da área de estudo foi realizada com a finalidade de definição dos níveis topográficos para análise do sistema de colheita de madeira com o uso de aparelho de GPS, clinômetro e o software ArcGis®9.2. A análise técnica e de custos foi realizada a partir do estudo de tempos e movimentos e dados dos custos operacionais repassados pela empresa. A qualidade das operações de colheita florestal foi dimensionada a partir da montagem de parcelas nas áreas, avaliação de pilhas e do veiculo de transporte. De acordo com os resultados obtidos, a área foi considerada fortemente ondulada, onde aproximadamente 58% do total, apresentou inclinação entre 20 e 45%. A análise técnica mostrou que as interrupções interferem significativamente em todas as operações da colheita florestal, chegando a representar 71,16% do tempo total na atividade referente ao traçamento da tora. O maior custo operacional foi encontrado no transporte (36,6% do total) e as maiores representatividades nos custos ocorreram em função dos custos de combustíveis e de mão de obra. Baixa qualidade operacional foi encontrada principalmente nas atividades de corte, representadas em sua maioria pelo engaiolamento e enganchamento de árvores.
PALAVRAS-CHAVE: Colheita florestal, custos, transporte, controle de qualidade.