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AVALIAÇÃO DO SEQUESTRO DE CARBONO DE DOIS ECOSSISTEMAS MARGINAIS DA MATA ATLÂNTICA

Nome: GABRIELLI MACHADO BINDELI

Data de publicação: 29/07/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DANIEL MEDINA CORRÊA SANTOS Examinador Externo
HENRIQUE MACHADO DIAS Presidente
TAÍS RIZZO MOREIRA Examinador Externo

Resumo: O efeito estufa é um fenômeno natural e necessário para a manutenção da vida na Terra. Esse processo vem sofrendo forte influência antrópica, promovendo eventos extremos, como ondas de calor e longos períodos de seca ou chuvas acima da média. Entre os mecanismos desenvolvidos para mitigas esses impactos destacam-se o sequestro e o comércio de carbono, que buscam estimar a quantidade de carbono sequestrada em uma determinada área para compensar a emissão por outras organizações. Com base nisso, este estudo teve como objetivo estimar a quantidade de carbono sequestrada em dois ecossistemas distintos no estado do Espírito Santo, Brasil, a partir de dados obtidos do sensor OLI, realizando a comparação com os valores obtidos do MODIS, denominadas cenário A e cenário B, respectivamente. Os ecossistemas analisados foram o Parque Estadual Pedra Azul (PEPAZ) e o Parque Estadual Paulo César Vinha (PEPCV), duas unidades de conservação que protegem ecossistemas periféricos da Mata Atlântica sensu lato, e foram correlacionados com as características topográficas, meteorológicas e vegetais de cada uma dessas áreas. Foram avaliadas quatro datas durante o ano de 2023: 03 de maio, 07 de agosto, 24 de setembro e 11 de novembro. Os valores obtidos foram inseridos no software R, onde foi calculada a correlação de Pearson e a significância entre as metodologias. Também foram obtidos os valores de correlação entre os resultados obtidos pelo OLI e as variáveis meteorológicas, além da distribuição dos valores em cada uma das fitofisionomias presentes nos ecossistemas estudados. A estimação indicou que o PEPAZ apresentou um sequestro de carbono significativamente maior em todas as datas avaliadas, em que a temperatura e a radiação solar foram as variáveis que mais influenciaram neste resultado. Em relação à vegetação, as tipologias florestais foram as que tiveram um maior alcance de sequestro de carbono em comparação com formações menos densas, como afloramentos rochosos e formações arbustivas abertas. Em relação aos cenários A e B, observou-se uma boa correlação entre os resultados obtidos. Sugere-se a realização de trabalhos de campo que possam validar qual método melhor condiz com a realidade. A metodologia desse trabalho pode ser adaptada e aplicada para outras regiões do Brasil e mundo.

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