FIOS DE MICROFIBRILAS DE CELULOSE COM AMIDO CATIONICO E ÁLCOOL POLIVINILICO
Nome: JAIR ROGERIO COLARES NETO
Data de publicação: 19/08/2024
Banca:
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Papel |
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DANILLO WISKY SILVA | Examinador Externo |
JORDAO CABRAL MOULIN | Presidente |
MARESSA CARVALHO MENDONCA | Examinador Externo |
MICHEL PICANCO OLIVEIRA | Examinador Interno |
Resumo: A produção de polímeros de base renovável para substituir os derivados fósseis e reduzir os impactos ambientais vem ganhando destaque. A celulose é o polímero renovável mais abundante na Terra e as microfibrilas de celulose (MFC) apresentam propriedades mecânicas e físicas que possibilitam a produção de filamentos. Este trabalho explorou a fabricação de fios de MFC,de 6 diferentes composições, com diferentes concentrações e amido catiônico (AC) e álcool polivinílico (PVA) como reforços, usando alginato de sódio como matriz. Foram utilizadas MFC de Eucalyptus spp, branqueadas e não branqueadas (4,5% m/m), com AC (3% m/m) e PVA (2% m/m) em matriz de alginato de sódio (2% m/m) como agente aglutinante, usando o processo de fiação úmida com cloreto de cálcio como solvente. As análises incluíram microestrutura, absorção de água, termogravimetria, espectroscopia no infravermelho, difração de raios X e testes de resistência mecânica. Os resultados indicam que a adição de AC e PVA melhoraram as propriedades dos fios. A resistência à tração aumentou de 30 MPa para 60 MPa (AC) e para 50 MPa (PVA). O módulo de elasticidade aumentou de 2 GPa para 4 GPa (AC) e para 3,5 GPa (PVA). Os fios de MFC não branqueadas apresentaram maior absorção de água (5,52 g/g) em comparação com os fios de MFC branqueadas (4,08 g/g). Em relação ao tamanho dos filamentos, os fios de PVA apresentaram maior diâmetro, sendo 16% superiores aos fios de amido catiônico. Conclui-se que a combinação de MFC com AC e PVA melhora as propriedades dos filamentos.