BICOMPONENTES NATURAIS PARA PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS DE Pinus elliottii e Khaya ivorensis
Nome: FERNANDA DALFIÔR MAFFIOLETTI
Data de publicação: 26/03/2024
Banca:
Nome |
Papel |
|---|---|
| FABRICIO GOMES GONCALVES | Examinador Interno |
| JUAREZ BENIGNO PAES | Presidente |
| PEDRO NICÓ DE MEDEIROS NETO | Examinador Externo |
Resumo: Apesar da versatilidade da madeira, algumas espécies são susceptíveis ao ataque de agentes biodeterioradores. Com isso, a impregnação do material com produtos químicos é indispensável. Porém, a utilização desses produtos torna o processo
produtivo oneroso e potencialmente danoso ao meio ambiente e à saúde humana. Assim, é necessário o desenvolvimento de fórmulas eficientes na preservação da madeira e, que reduzam os prejuízos gerados ao meio. Desta forma, o objetivo do
estudo foi avaliar o potencial da combinação de extrato de madeira de teca (Tectona grandis) com óleos vegetais nas concentrações de 5, 10 e 20%, para impregnação de madeiras de Pinus elliottii e Khaya ivorensis. Para isso, foram realizados teste de triagem para definir as melhores soluções e concentrações de óleos, e posteriormente a impregnação das madeiras, com aquelas que obtiveram maior poder de inibição. Essas madeiras foram testadas contra os fungos de podridão parda e podridão
branca, além de térmitas de madeira seca e subterrâneas. Também foi realizado teste de campo, em duas regiões distintas (Jerônimo Monteiro - ES e São Félix do Xingu - PA), com o intuito de averiguar o desempenho das soluções em locais de diferentes
condições climáticas. As soluções apresentaram melhor desempenho quando acrescidas de óleos em maiores concentrações. A solução preparada com extrativos de teca extraídos em álcool acrescidos com o óleo de copaíba proporcionou, em grande parte dos testes realizados, os melhores resultados. Porém, aqueles ensaios que envolveram contato com o solo e umidade, notou-se um decaimento da inibição do ataque. O ensaio de corrosividade demonstrou que as soluções não apresentam propriedades corrosivas. Com o tratamento da madeira, foi possível observar que houve variação da cor, entretanto, foi de maneira uniforme. Dessa forma, a utilização dessas soluções deve ser aplicada em madeiras que terão menor contato com agentes aceleradores de sua degradação, como chuva, umidade e radiação.
