LÓGICA FUZZY APLICADA NA AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL DA VEGETAÇÃO NO BIOMA MATA ATLÂNTICA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL

Nome: ELAINE CORDEIRO DOS SANTOS

Data de publicação: 22/02/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Presidente
JEFERSON LUIZ FERRARI Examinador Externo
JÉFERSON PEREIRA MARTINS SILVA Examinador Externo
ROSANE GOMES DA SILVA Examinador Externo

Resumo: A Mata Atlântica, um bioma de notável biodiversidade, enfrenta desafios de conservação devido à intensa pressão antrópica que se refere na perda contínua de áreas florestais. Com o objetivo de analisar as áreas mais suscetíveis à vulnerabilidade ambiental da vegetação no bioma Mata Atlântica do Espírito Santo, foram selecionadas dez variáveis, divididas em duas categorias: ambientais e antrópicas, para os anos de 2012 e 2022. Utilizaramse dados do MapBiomas para Uso e Cobertura da Terra (UCT), Qualidade de Pastagem e Cicatrizes de Fogo, e do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do estado do Espírito Santo (GEOBASES) para a Proximidade de Estradas. Aplicou-se a inferência Fuzzy na elaboração do mapa de vulnerabilidade ambiental, com cinco classes: Muito Alta, Alta, Moderada, Baixa e Muito Baixa. Posteriormente, confrontou-se o mapa de vulnerabilidade
ambiental com as fitofisionomias do bioma Mata Atlântica, obtidas do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA). Nos anos analisados, a classe Pastagem foi a mais representativa em área de UCT, com uma redução de área de 2012 (21.740,78 km²) para 2022 (19.752,54 km²) o que se reflete na redução de área das categorias de Pastagem Severamente Degradada (970,492 km²), Moderadamente Degradada (96,092 km²) e Pastagem sem sinais de Degradação (921,65 km²). Em 2022, a área com vulnerabilidade ambiental Muita Alta reduziu, em relação ao ano de 2012. Tal redução foi menos acentuada na área ocupada pela fitofisionomia de Floresta Estacional Semidecidual (redução de 0,39 km²). Os resultados demonstraram a aplicação das geotecnologias e lógica fuzzy como ferramentas estratégicas na análise espacial e geração de dados ambientais. A integração dessas técnicas possibilitou a análise das classes de vulnerabilidade ambiental com base nas variáveis estabelecidas, que podem servir de apoio à gestão e ao monitoramento de áreas de vegetação mais vulneráveis no estado do Espírito
Santo.

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