AVALIAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS POR TÉCNICAS NÃO DESTRUTIVAS (NDT): INSPEÇÕES NAS PONTES RURAIS NO MUNICÍPIO DE ALEGRE - ES
Nome: DANIEL ADER DA SILVA SANTOS
Data de publicação: 17/07/2023
Banca:
Nome | Papel |
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FABRICIO GOMES GONCALVES | Presidente |
IZABELLA LUZIA SILVA CHAVES | Examinador Externo |
LEANDRO DUSSARRAT BRITO | Examinador Externo |
Resumo: Em qualquer projeto estrutural de uma ponte de madeira, é necessário o conhecimento do tipo de material que está sendo usado em sua construção ou para sua manutenção, seja ela preventiva ou corretiva. Esse conhecimento é importante, pois, é por meio dele que se determina o tipo de tecnologia e equipamentos a serem utilizados para uma análise, tanto física, como mecânica, a fim de avaliar a sanidade das peças estruturais. Corroborando para uma considerável redução em manutenções corretivas, decorrente da eficiência no emprego da inspeção visual, resistografia e ultrassonografia como aliadas à manutenção preventiva. Dentre inúmeros métodos utilizados em estruturas de madeira já edificadas e de grande porte se destacam os métodos de análise de resistência à perfuração por meio do resistógrafo e o de ultrassonografia utilizando o ultrassom, métodos esses, que não necessitam da retirada da peça do local para realizar a análise. Tanto o resistógrafo como o ultrassom são equipamentos de simples aplicação e de grande eficiência para análise mecânica e física em uma estrutura de madeira, possibilitando estimar a resistência à perfuração da madeira e a qualidade da peça estrutural em estudo, evitando sua substituição ou ruptura inesperada. Na região sul do estado do Espírito Santo, mais precisamente no município de Alegre e seus distritos, existe uma grande quantidade de pontes de madeira em plena utilização, mas em sua maioria, em estado crítico de conservação pela ausência de avaliações e manutenções periódicas preventivas. Fato esse, que colabora em sua maior parte, em manutenção corretiva, que por sua vez, gera despesas públicas e prejudica os produtores rurais que necessitam das pontes para escoar suas produções, além de insegurança no transporte escolar e de outras pessoas que fazem uso de tais estruturas para o seu desenvolvimento.