DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES AO LONGO DE UM GRADIENTE ALTITUDINAL EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA MONTANA

Nome: MÔNICA TAIRES RODRIGUES DA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/05/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARCOS VINICIUS WINCKLER CALDEIRA Co-orientador
SUSTANIS HORN KUNZ Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
HENRIQUE MACHADO DIAS Examinador Interno
PEDRO VASCONCELLOS EISENLOHR Examinador Externo
SUSTANIS HORN KUNZ Orientador

Resumo: A composição florística e distribuição de espécies das comunidades vegetais são influenciadas por diversos fatores, como os climáticos, espaciais e ambientais, contribuindo para a elevada diversidade em florestas tropicais. Dessa forma, objetivamos avaliar a influência do gradiente altitudinal na distribuição de espécies em uma Floresta Ombrófila Densa Montana. Para tal,
utilizamos um banco de dados provenientes de levantamentos florísticos dos estratos arbóreo e regenerante do vale de Santa Marta no Parque Nacional do Caparaó, no qual, em estudos anteriores, foram demarcadas sete parcelas permanentes em diferentes cotas altitudinais. Calculamos os parâmetros fitossociológicos da comunidade estudada e em seguida, para
identificar agrupamentos de parcelas com maior similaridade de espécies, comparamos floristicamente as parcelas utilizando o método de agrupamento por médias não ponderadas (UPGMA) com base no índice de similaridade de Bray-Curtis. Realizamos a Análise de Espécies Indicadoras (ISA) para obtenção das espécies que caracterizam os agrupamentos
florísticos formados e utilizamos a Análise de Redundância (RDA) para verificar a influência de fatores ambientais na vegetação. Nosso banco de dados totalizou 5086 indivíduos distribuídos em 63 famílias botânicas. As espécies de maior valor de importância (VI) foram Euterpe edulis Mart. (16,18%) e Psychotria vellosiana Benth. (14,01%). Verificamos a
formação de dois grupos com maior similaridade florística: parcelas entre 1.112 e 1.302 m e parcelas entre 1.319 e 1.550 m de altitude. As variáveis de maior influência na vegetação foram altitude, temperatura, matéria orgânica, acidez potencial e capacidade de troca catiônica potencial, sendo que o resultado da RDA explicou 87,37% da variação na composição florística ao longo do vale. Concluímos que as espécies que compõem a comunidade vegetal do vale de Santa Marta exibem um padrão heterogêneo de distribuição ao longo do gradiente altitudinal e são influenciadas pela ação conjunta de variáveis ambientais, o que permite a existência de elevada diversidade na área estudada.

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