DENSIDADE DA MADEIRA DE ESPÉCIES DA MATA ATLÂNTICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL

Nome: DANIELA MININI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 19/02/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
GRAZIELA BAPTISTA VIDAURRE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
GRAZIELA BAPTISTA VIDAURRE Orientador
HENRIQUE MACHADO DIAS Examinador Interno
JOÃO GABRIEL MISSIA DA SILVA Coorientador
RANIERI RIBEIRO PAULA Examinador Externo

Resumo: A Mata Atlântica é um dos mais importantes biomas brasileiros, o qual
compreende uma diversidade recorde de espécies da flora em uma pequena área. Entretanto, o conhecimento sobre diversos aspectos de sua biodiversidade e atributos morfológicos e funcionais são escassos, e estudos sobre a densidade da madeira auxiliam na compreensão sobre a dinâmica das populações nos gradientes fitossociológicos frente a cenários de mudanças climáticas. O objetivo foi avaliar a variabilidade da densidade da madeira entre espécies e populações nas três principais fitofisionomias da Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro. Foram amostrados 576 indivíduos arbóreos de 84 espécies em 31 pontos distribuídos nas três principais fitofisionomias do bioma Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro: Floresta Ombrófila Densa (FOD), Floresta Estacional Semidecidual (FES) e Restinga (RES). A amostragem da madeira foi realizada pelo método não destrutivo (Sonda de Pressler)
com a retirada de amostras nas regiões do diâmetro a altura do peito (DAP) e meio do fuste (MF) e em 20% dos indivíduos foram retirados discos dos galhos com diâmetro maior que 5 cm. A densidade básica da madeira foi determinada de acordo com norma técnica vigente. A densidade da madeira relacionou-se com as variáveis ambientais, de modo que, florestas sujeitas a maior temperatura e menor precipitação, a FES e RES, influem nas características funcionais das espécies e ocasionam a formação de lenhos mais densos. A densidade da madeira não foi alterada em espécies características de lugares áridos e pioneiras, independente da fitofisionomia. Constatou-se que é possível estimar a densidade da madeira do fuste por meio dos galhos das árvores.

Palavras chave: Fitofisionomia; Variabilidade da madeira; Gradiente climático.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910