GERMINAÇÃO E MORFOGÊNESE IN VITRO DE Melanoxylon brauna SCHOTT

Nome: ELISA REGINA DA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/02/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDILSON ROMAIS SCHMILDT Examinador Externo
JOSÉ CARLOS LOPES Coorientador
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Orientador
VIRGINIA SILVA CARVALHO Examinador Interno

Resumo: A braúna (Melanoxylon brauna Schott) uma Fabaceae nativa do Brasil ameaçada de extinção, é comumente propagada via seminéfera, entretanto, a baixa produção de sementes viáveis é um problema na produção de mudas. A cultura de tecidos vegetais é uma alternativa à criação de bancos de germoplasma de braúna. Entretanto, são escassos os estudos voltados para a propagação in vitro de braúna. Objetivou-se estudar a germinação de sementes e morfogênese in vitro de braúna. Capítulo I. Experimentos I e II- Desinfestação: As sementes foram tratadas com hipoclorito de sódio (NaClO) e Captan® 2% p.a. com e sem resíduo, por diferentes tempos de imersão, respectivamente. Foram analisadas: contaminação; germinação e plântulas normais e anormais. Experimento III- Bioteste de fitotoxidez do captana em alface: As sementes de alface foram expostas em placa de Petri com 2,5 mL de Captan® a 0,5; 1; 2; 4 e 8% p. a.; glifosato a 0,01% e água destilada. Foram analisados: germinação; comprimento das plântulas; ciclo celular; alterações nucleares e cromossômicas das células do meristema radicular. O uso isolado de NaClO não é eficiente na desinfestação de sementes de braúna. O Captan® por 10 minutos com resíduo, ao ser eficiente na desinfestação, possibilitou as sementes expressarem resultados superiores de germinação e vigor, porém, apresentou toxidez e seu mecanismo de ação no ciclo celular de alface é clastogênico e aneugênico, o que sugere a formação de plântulas anormais em braúna. Capítulo II. Foram realizados três experimentos: I. Proliferação de gemas axilares com os explantes ápice caulinar; segmento nodal com uma gema axilar; segmento nodal com duas gemas axilares e nó cotiledonar em BAP (0; 4,44; 8,88; 17,76 e 26,64 µM). Analisou-se: número e comprimento de brotos; porcentagem de explantes com brotação; porcentagem de calogênese e porcentagem de brotos por organogênese direta e indireta. II. Rizogênese in vitro de brotos com AIB, ANA e 2,4-D (0; 1; 2 e 3 mg L-1); III. Rizogênese in vitro de brotos com imersão temporária em AIB (0; 1000; 2000; 3000 e 4000 mg L-1). Analisou-se: porcentagem de calogênese e rizogênese; número, comprimento e massa seca das raízes. O segmento nodal com duas gemas axilares foi mais responsivo na proliferação de gemas com BAP (8,88 µM). As concentrações auxíncas de AIB, ANA e 2,4-D não foram favoráveis à rizogênese. O AIB nas concentrações de 2544,81 e 2607,52 mg L-1 promoveram resultados superiores na rizogênese.

Palavras chave: braúna, cultura de tecidos vegetais, desinfestação, citocinina, auxinas.

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