DURAÇÃO MÍNIMA DO MOLHAMENTO FOLIAR NO DESENVOLVIMENTO DA FERRUGEM (Puccinia psidii) E EFEITO DA DOENÇA NAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DO EUCALIPTOFISIOLÓGICAS DO EUCALIPTO.

Nome: MARIANA DUARTE SILVA FONSECA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/02/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Coorientador
REGINALDO GONÇALVES MAFIA Examinador Externo
WALDIR CINTRA DE JESUS JUNIOR Orientador
WILLIAN BUCKER MORAES Examinador Externo

Resumo: FONSECA, Mariana Duarte Silva. Duração mínima do molhamento foliar no desenvolvimento da ferrugem (Puccinia psidii) e efeito da doença nas respostas fisiológicas do eucalipto. 2015. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: Prof. Dr. Waldir Cintra de Jesus Junior. Coorientadores: Prof. Dr. José Eduardo Macedo Pezzopane e Dra. Carla Cristina Gonçalves Rosado.

A ferrugem, causada pelo fungo Puccinia psidii, é uma das doenças mais importantes da cultura do eucalipto. O objetivo deste trabalho foi determinar a duração mínima do período de molhamento foliar na infecção de P. psidii e desenvolvimento da doença, assim como o efeito da doença sobre as respostas fisiológicas de mudas de eucalipto. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 7x2, sendo sete durações de período de molhamento foliar DPMF (0; 4; 8; 12; 16; 20; 24 horas) e dois clones, empregando-se quatro repetições por tratamento, sendo cada repetição composta por uma muda inoculada. Para inoculação foi preparada suspensão contendo 2x104 urediniosporos mL-1, a qual foi aspergida nas mudas de eucalipto por meio de um pulverizador manual. Após a inoculação, as mudas foram envoltas em sacos plásticos úmidos para manutenção do molhamento foliar, colocadas em condições climáticas ideais de infecção do patógeno e permanecendo nelas de acordo com a DPMF pré-estabelecida. Em seguida, as mudas foram transferidas para casa de vegetação climatizada. Foram avaliados o período latente, período de incubação, incidência, severidade, área abaixo da curva de progresso da doença, trocas gasosas, teores de pigmentos fotossintetizantes e área foliar. A DPMF mínima para a infecção de P. psidii e surgimento da doença foi de 4 h, embora resultando em menor severidade da doença. Maiores severidades foram observadas nos tratamentos a partir de 8 h de DPMF. A infecção do patógeno e aumento da severidade da doença afetaram negativamente as respostas fisiológicas das mudas provocando decréscimo da taxa de assimilação líquida de CO2, condutância estomática e aumento da concentração intercelular de CO2, além disso resultou na diminuição dos teores de pigmentos fotossintetizantes e área foliar total da planta
massas secas da parte aérea, da raiz e total. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) pelo teste F (α = 0,05), médias analisadas pelos testes de Tukey e Dunnett (α = 0,05) e análise de regressão. A duração do molhamento foliar na fase de infecção do patógeno de quatro horas foi suficiente para propiciar a doença. O aumento do molhamento foliar até 12-18 h para o clone 1 e 14-18 h para o clone 2 proporciona uma elevação da severidade, após esses valores sua intensidade diminui. Observou-se diminuição dos valores da taxa de assimilação líquida de CO2 e a condutância estomática e aumento da taxa de transpiração com o aumento da duração do molhamento foliar. Os teores de clorofila a, clorofila a+b e carotenoides sofreram alterações pela doença a partir de 8 h de molhamento foliar. Os valores de altura, diâmetro, relação altura/diâmetro e incrementos em crescimento não foram influenciados pela doença originada em diferentes períodos de molhamento foliar, entretanto a área foliar e as massas secas foliar, radicular e total foram comprometidas negativamente pela doença e sofreram reduções.
Palavras-chave: Ferrugem, severidade, Myrtaceae

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