PROPOSTA DE CORREDORES ECOLÓGICOS PARA INTERLIGAÇÃO DOS PARQUES ESTADUAIS DE FORNO GRANDE E PEDRA AZUL, ES, UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS

Nome: FRANCIANE LOUSADA RUBINI DE OLIVEIRA LOUZADA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/11/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADERBAL GOMES DA SILVA Examinador Interno
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Orientador
GIOVANNI DE OLIVEIRA GARCIA Examinador Interno
JOÃO BATISTA DIAS DE PAIVA Examinador Externo
VICENTE PAULO SOARES Examinador Externo

Resumo: LOUZADA, Franciane Lousada Rubini de Oliveira Louzada. Proposta de Corredores Ecológicos para interligação dos Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul, ES, utilizando geotecnologia. 2010. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre ES. Orientador Prof. Dr. Alexandre Rosa dos Santos. Coorientador Prof. Dr. Aderbal Gomes da Silva.

Este trabalho teve como objetivo principal propor rotas para implantação de Corredores Ecológicos utilizando Geotecnologias. Os objetivos específicos foram: delimitar as Áreas de Preservação Permanente em faixa marginal dos cursos dágua, ao redor de nascentes, nas encostas com declividade superior a 45º e no terço superior dos topos de morro e montanha; analisar as áreas de confronto de uso e cobertura da terra em APPs do entorno dos Parques Estaduais de Forno Grande e Pedra Azul - ES, sob a ótica da Legislação Ambiental; e Avaliar a predisposição dos proprietários rurais quanto a aceitação da implantação dos Corredores Ecológicos. Primeiramente foram mapeadas 14 classes de uso e cobertura da terra mediante interpretação visual, nas quais predominaram a cobertura florestal (21.349,03 ha - 41,8 %), seguidas de pastagem (14.551,35 ha - 28,4 %), agricultura (5.032,47 ha - 9,8 %) e área em regeneração (3.064,38 ha - 6,0 %). O predomínio de cobertura florestal demonstra o estado de conservação da região e a importância das zonas de amortecimentos dos Parques Estaduais. Seguindo as definições da Resolução nº 303 do CONAMA, foram delimitadas as Áreas de Preservação Permanente (APPs) que ocuparam aproximadamente 23.453,93 ha, representando 45,9 % da área total, sendo que 35,6 % destas apresentaram uso indevido, destacando-se a pastagem, a agricultura e o reflorestamento com eucalipto. Em seguida, utilizando a metodologia de distância de menor custo, foram propostas seis rotas para implantação de Corredor Ecológico, nomeados de Corredor A, B, C, D, E e F. A melhor proposta foi o Corredor A, com 15.144,76 de comprimento, 1.514,48 de largura e 2.099,57 ha, baseado nas imagens de APPs, Uso da Terra, Declividade e Confronto do Uso da terra nas APPs. Um fator relevante para escolha deste corredor foi a existência de grande área de cobertura vegetal e área em regeneração, maior área de APPs preservadas e por possuir um grande potencial turístico e agropecuário. Para avaliar a predisposição dos proprietários rurais quanto à aceitação da implantação dos Corredores Ecológicos em suas propriedades foi aplicado um questionário. Somente 21,8% souberam o que era um Corredor Ecológico e 70,9% tiveram interesse que o mesmo fosse estabelecido em suas propriedades. De acordo com os resultados, conclui-se que a metodologia adotada mostrou-se eficiente, produzindo de forma automatizada, informações precisas sobre sua dimensão e distribuição espacial na paisagem e elaboração de mapas analógicos e digitais.

Palavras chave: Mata Atlântica, Corredor de biodiversidade, Área de Preservação Permanente, Uso da Terra, Sistemas de Informações Geográficas.

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