EXTRATOS DE MADEIRAS AMAZÔNICAS COMO PRESERVATIVO NATURAL E SUA INFLUÊNCIA NA COR DA MADEIRA DE Hevea brasiliensis
Nome: ANTONIO THIAGO SOARES DE ALMEIDA
Data de publicação: 27/07/2023
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Papel |
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| JUAREZ BENIGNO PAES | Orientador |
Resumo: A pesquisa objetivou avaliar o uso de extratos em etanol de resíduos do processamento de madeiras amazônicas na melhoria da estabilidade da cor e da resistência biológica da madeira de seringueira proveniente de plantios. Assim, foi coletado na fazenda Santa Maria, interior do município de Cachoeiro de Itapemirim, Sul do estado do Espírito Santo, três árvores (27 anos), que foram
transformadas em amostras para os ensaios físicos, colorimétricos e as impregnações de extratos de madeiras amazônicas de alta resistência natural (Hymenolobium flavum, Roupala montana e Dinizia excelsa), além do extrato de Tectona grandis. A madeira teve densidade média e estabilidade dimensional moderadamente estável. Os extratos foram utilizados nas concentrações 1, 2, 4 e 8% em teste de inibição a fungos de podridão parda (Rhodonia placenta e Neolentinus lepideus) e branca (Polyporus fumosus e Trametes versicolor). Foram selecionadas as concentrações de 2, 4, e 8%, para a impregnação da madeira. Dos extratos foram obtidos o pH (3,47 - 6,80), e a espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), que identificou compostos contendo anéis aromáticos e outros fenólicos bioativos. A estabilidade da cor foi realizada na madeira ao natural, impregnada, intemperizada e após o ataque dos fungos. Para testar a eficácia dos extratos foram realizados ensaios com os fungos citados e a térmitas xilófagas (madeira seca e de solo). Os extratos de R. montana e T. grandis, nas concentrações de 4 e 8%, foram mais eficientes na estabilidade da cor e controle do desenvolvimento de fungos xilófagos. Os extratos de D. excelsa e R. montana, independente da concentração utilizada, apresentaram maior eficácia no controle de térmitas.
