PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DA MADEIRA DE ESPÉCIES DE Corymbia E Eucalyptus EM DOIS SÍTIOS DO BRASIL

Nome: ALEXA BARGLINI DE MELO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/02/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
GRAZIELA BAPTISTA VIDAURRE Orientador
JORDÃO CABRAL MOULIN Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE DE VICENTE FERRAZ Examinador Externo
CARLOS ROBERTO SETTE JUNIOR Examinador Externo
GRAZIELA BAPTISTA VIDAURRE Orientador
MARIA FERNANDA VIEIRA ROCHA Examinador Externo
PAULO HENRIQUE MÜLLER DA SILVA Examinador Externo

Resumo: Com a introdução de plantações de eucalipto em locais menos favoráveis para o seu cultivo e a previsão das mudanças nos padrões climáticos, é necessário identificar espécies, com menor suscetibilidade ao estresse biótico e abiótico e os impactos na qualidade da madeira. O objetivo deste trabalho foi avaliar crescimento e a qualidade da madeira de espécies não tradicionais de Corymbia e Eucalyptus, cultivadas em dois ambientes do Brasil (Borebi - SP e Paraopeba - MG), aos 6 anos de idade. Foram avaliadas a densidade básica da madeira e sua variação no sentido base-topo e medula-casca, biomassa, porcentagem de cerne e de casca, diâmetro e frequência dos vasos, comprimento e espessura das fibras, incremento médio anual (IMA) e volume individual, das espécies E. amplifolia (AMP), E. longirostrata (EL), E. major (MJ), E. urophylla (UR), Corymbia citriodora subsp. citriodora (CCC), C. citriodora subsp. variegata (CCV), C. henryi (CH) e C. torelliana (CT). Valores anuais das variáveis de temperatura média do ar (T), precipitação (P) e déficit hídrico (DEF) foram utilizados para comparação dos sítios. Mesmo com a pouca diferença entre os valores médios de T e P, o DEF foi maior no sítio mais seco (Paraopeba), no qual foi observado menor produtividade (IMA e biomassa) e porcentagem de cerne, maiores porcentagens de casca, mas sem efeito na densidade e diâmetro dos vasos da madeira. No geral, a espécie EL apresentou as menores diferenças nas propriedades da madeira, e maiores valores de IMA e % de cerne (com exceção da espécie UR); o CCC, a maior densidade da madeira; CT a menor % de casca, com valores próximos do UR, enquanto MJ a maior % de casca. O CCV apresentou bom desenvolvimento no sítio menos seco (Borebi), porém apresentou uma redução de 37% no IMA no sítio mais seco. Apesar do CH apresentar valores de IMA próximos em ambos os sítios, houve redução considerável na formação de cerne no sítio mais seco. O AMP foi a espécie com menor desenvolvimento em ambos os sítios, além disso, apresentou uma redução de produtividade de 52% no sítio mais seco. Com a diferença entre os sítios, o IMA, a porcentagem de cerne, casca e o comprimento das fibras foram modificados nas espécies de CC, CH, CCV, MJ e CT, apresentando bom desenvolvimento e características potenciais para cultivo em ambos os sítios.

Palavra-chave: espécies potenciais; madeira de eucalipto; madeira de corymbias; expansão florestal; déficit hídrico.

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