ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E RELAÇÃO VEGETAÇÃO-AMBIENTE EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA NO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ, ESPÍRITO SANTO

Nome: EDUARDO ALVES ARAUJO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/11/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
HENRIQUE MACHADO DIAS Co-orientador
SUSTANIS HORN KUNZ Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
HENRIQUE MACHADO DIAS Coorientador
RAFAEL MARIAN CALLEGARO Examinador Externo
SUSTANIS HORN KUNZ Orientador

Resumo: Variáveis ambientais são um dos principais promotores da grande riqueza de espécies nos trópicos, tendo em vista a característica heterogênea nessas regiões. Possivelmente o Brasil seja o país que abriga a maior riqueza de plantas do planeta, fato associado à ocorrência de várias fitofisionomias. Algumas regiões e determinados tipos de formação vegetacional são pouco explorados, levando a “lacunas de conhecimento”. Assim, as florestas localizadas em altitudes elevadas apresentam grande escassez de pesquisas florísticas. A insuficiência de estudos aliada à ocorrência de espécies endêmicas fazem com que seja comum a descoberta de novas espécies em ambientes montanos. Neste estudo tivemos como objetivo avaliar a estrutura e composição florística de uma comunidade vegetal em Floresta Ombrófila Densa no vale de Santa Marta, Ibitirama, ES, cuja área pertence ao Parque Nacional do Caparaó. Nossas hipóteses foram: 1) as espécies apresentam distribuição heterogênea no vale; 2) essa distribuição ocorre devido à influência de variáveis ambientais edáficas; 3) o local apresenta maior semelhança florística com as Florestas Ombrófila Densa Montana e Altomontana do sudeste do Brasil; e 4) a área possui espécies ainda desconhecidas pela ciência. Nossos resultados deram suporte a essas hipóteses. Verificamos que as espécies apresentam distribuição heterogênea ao longo do vale, sofrendo forte influência de variáveis edáficas (matéria orgânica e acidez potencial) e espaciais. O vale apresenta maior similaridade com florestas montanas e altomontanas da Serra do Mar e Mantiqueira localizadas em São Paulo e Minas Gerais. Demonstramos também a grande riqueza de espécies na área, com táxons em categorias de risco de extinção, além do registro de possíveis novas espécies.

Palavras-chave: heterogeneidade ambiental, floresta de altitude, riqueza de espécies.

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