DIFERENTES MÉTODOS DE PROGNOSTICAR A DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA EM POVOAMENTOS CLONAIS DE EUCALIPTO

Nome: ONAIR MENDES DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 09/09/2013
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
GILSON FERNANDES DA SILVA Orientador
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA Co-orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
JOSÉ FRANKLIM CHICHORRO Examinador Interno
GILSON FERNANDES DA SILVA Orientador
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA Coorientador
ADEMIR OLIVEIRA DA SILVA Examinador Externo

Resumo: OLIVEIRA, Onair Mendes de. Diferentes métodos de prognosticar a distribuição diamétrica em povoamentos clonais de eucalipto. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre. Orientador: Prof. Dr. Gilson Fernandes da Silva.Co-orientador: Prof. Dr. Adriano Ribeiro de Mendonça.

Este estudo teve o objetivo de avaliar a eficiência de diferentes métodos na prognose da estrutura diamétrica em plantios clonais de eucalipto. Foram utilizadas 47 parcelas de ajuste e 30 parcelas para validação. Foram testados 3 diferentes modelos para estimar a altura dominante (Richards, Logístico e de Schumacher), sendo que o modelo de Richards obteve o melhor desempenho. A partir deste modelo foi utilizado o método da curva guia e as parcelas foram classificadas em 3 diferentes classes de sítio (21,5m; 26,5m; 31,5m). O primeiro método matricial testado foi o de Buongiorno e Michie adaptado. Para tanto as matrizes de transição foram obtidas e utilizadas nos diferentes sítios. De maneira geral, o padrão de transição das árvores nas diferentes classes de diâmetro foi semelhante entre os dois sítios mais produtivos. Percebeu-se uma expressiva estagnação do crescimento nos indivíduos de maior diâmetro no sítio mais produtivo. Tal fato pode representar o momento de se intervir na floresta, tanto no intervalo de 36-48 meses quanto de 60-72 meses. O segundo método matricial testado foi o de Peterson adaptado. Para tanto foram testados diferentes modelos polinomiais para estimativa das probabilidades de transição. Neste caso, o modelo escolhido foi o quadrático. Diferentes variáveis do povoamento foram inseridas no modelo original, no entanto apenas a idade e o número de árvores por hectare apresentaram influencias significativas. A partir das matrizes estimadas por estas equações, foram projetadas as distribuições diamétricas. Os parâmetros da função Weibull obtidos nas parcelas de ajuste foram utilizados para estimar o número de árvores por classe diamétrica em cada uma das 30 parcelas de validação da base de dados. Em todas estas parcelas o número de árvores por hectare (N/ha) estimado e observado não diferiram significativamente pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Com relação às projeções das distribuições diamétricas os resultados deste teste demonstraram a inexistência de diferenças significativas entre as projeções observadas e estimadas para os três métodos testados. Entretanto, a análise do p-valor mostra que maiores proporções de valores observados são estatisticamente iguais aos observados para o método de Buongiorno e Michie adaptado e função Weibull, em detrimento do método de Peterson Adaptado. A estimativa da mortalidade, não é eficiente nos métodos matriciais. Neste caso sugere-se a utilização paralela ao método matricial de um modelo que estime a mortalidade De uma maneira geral, os métodos de Buongiorno e Michie adaptado e função Weibull obtiveram resultados semelhantes e foram melhores que o método de Peterson Adaptado.

Palavras-chave: matriz de transição , estrutura diamétrica, modelos de distribuição diamétrica. 

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910