PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO EM FLORESTAS NATIVAS MANEJADAS DA AMAZÔNIA POR MEIO DE PESQUISA OPERACIONAL

Nome: EVANDRO FERREIRA DA SILVA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 16/09/2019
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
GILSON FERNANDES DA SILVA Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
NILTON CESAR FIEDLER Examinador Interno
GILSON FERNANDES DA SILVA Orientador
EVANDRO ORFANÓ FIGUEREDO Coorientador
CESAR JUNIO DE OLIVEIRA SANTANA Examinador Externo
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA Examinador Interno

Resumo: Um dos lapsos das técnicas de Manejo Florestal Sustentável (MFS) está atrelado ao desenvolvimento de novas tecnologias, que tenham como metas minimizar os impactos ambientais e os custos da exploração florestal, o que sinaliza a necessidade de melhoria do planejamento florestal tradicional. Nesse contexto, a pesquisa propõe um planejamento florestal alternativo com o objetivo de otimizar a alocação de pátios de estocagem de madeira. E, assim, diminuir custos da exploração, de modo a aperfeiçoar o planejamento florestal tradicionalmente utilizado na exploração de florestas nativas na Amazônia. O estudo foi dividido em dois capítulos, sendo o primeiro com o objetivo de estruturar e analisar os coeficientes de produção das atividades florestais e dos custos médios da produção de madeira em tora em uma área de MFS. O segundo capítulo tem como objetivo avaliar a eficiência e eventuais ganhos da execução de um planejamento otimizado de alocação de pátios de estocagem, em comparação com a execução de um planejamento tradicional frequentemente utilizado pelas empresas florestais na região amazônica. A área de estudo do primeiro capitulo foi a Floresta Nacional (FLONA) Saracá-Taquera, localizada nos municípios de Faro, Oriximiná e Terra Santa, Unidade de Manejo Florestal II (UMF-II), Unidade de Produção Anual de 2017 (UPA/2017). As informações dos coeficientes de produção e custos foram obtidas por meio de entrevistas realizadas com a equipe técnica responsável, arquivos de controle de compra e de produção, e informações colhidas em campo, sendo coletadas entre agosto e setembro de 2017. Com base nos dados, foi observado que os coeficientes de produção estimaram com acurácia o tempo investido nas atividades florestais, com diferença média de 0,015% no custo total da exploração florestal quando comparado o tempo relatado pela a equipe técnica. O arraste de toras de madeira e a abertura de estradas e de pátios de estocagem são as atividades de maior custo da exploração florestal e os equipamentos utilizados (veículos, tratores e motosserra) representam mais de 75% dos custos das atividades. O maior custo de produção de madeira na área de concessão é o pagamento da madeira ao Serviço Florestal Brasileiro (SFB), representando mais de 63% do custo total. A área de estudo do segundo capitulo foi a FLONA Saracá-Taquera, UMF-1A, UPA/2017, Unidade de Trabalho 02 (UT-02). Ao comparar, duas áreas similares, uma explorada com um planejamento florestal tradicional (PFT) e outra explorada com um planejamento florestal otimizado (PFO) de alocação de pátios de estocagem de madeira, foi observado que ao se levar em consideração apenas o planejamento, o PFO proporcionou uma redução significativa da distância euclidiana de ligação árvore-pátio, sem grande variação na quantidade planejada de estradas florestais quando comparado ao PFT. O PFO teve maior produtividade (árv.h-1 e m³.h-1) quando comparado ao PFT. A distância média de arraste foi reduzida em 17,16% e o custo do m³ arrastado em 25,76% com o PFO.

Palavras chave: Manejo Florestal Sustentável, Manejo Florestal de Precisão, Coeficiente de produção, Custos do Manejo Florestal, Pesquisa Operacional.

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