VARIÁVEIS DENDROMÉTRICAS DA SERINGUEIRA E SUA RELAÇÃO ESPACIAL COM ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO

Nome: ADILSON ALMEIDA DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/08/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JULIÃO SOARES DE SOUZA LIMA Orientador
NILTON CESAR FIEDLER Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE CÂNDIDO XAVIER Suplente Externo
JOSÉ CARLOS LOPES Suplente Interno
JULIÃO SOARES DE SOUZA LIMA Orientador
MARCOS VINICIUS WINCKLER CALDEIRA Suplente Interno
NILTON CESAR FIEDLER Coorientador

Páginas

Resumo: SANTOS, Adilson Almeida. Variabilidade espacial de atributos químicos do solo e de medidas dendrometricas da Seringueira. 2015. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: Prof. Dr. Julião Soares de Souza Lima. Coorientador: Prof. Dr. Nilton Cesar Fiedler.
A seringueira (Hevea brasiliensis) é a principal espécie produtora de uma das mais importantes commodities agrícolas: a borracha natural. Apesar da considerável importância deste produto, o cultivo de seringueira no Brasil é marcado por problemas relacionados ao manejo da cultura e incidência de pragas e doenças. O baixo conteúdo de nutrientes dos Latossolos e a alta suscetibilidade à erosão dos Argissolos, são tidos como alguns dos fatores limitantes da produção dos seringais brasileiros. Porém, tais problemas podem ser solucionados com fertilização por meio de adubação e adoção de práticas conservacionistas. Neste sentido, objetivou-se com este trabalho, avaliar a dependência espacial de variáveis dendrométricas da seringueira (clone Fx 3864) e de atributos químicos do solo. O estudo foi realizado na Fazenda Pedra Linda, no município de Nova Venécia ES. O solo da área do experimento foi classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo, textura argilosa. As variáveis dendrométricas levantadas em campo, em três períodos diferentes, em 200 plantas de seringueira foram: circunferência da base do tronco (CBT), circunferência a altura do peito (CAP) e a altura das árvores (ALT). Buscando caracterizar a fertilidade do solo foram coletadas amostras, a uma distância de 0,50 m da planta na linha de cultivo, por meio de uma amostragem aleatória, composta por 60 pontos amostrais, nas camadas 0-0,20 m e 0,20-0,40 m. Os dados foram analisados descritivamente, a as variáveis dendrométricas foram correlacionadas aos atributos do solo pela correlação linear de Pearson. Para verificar a existência e quantificar o grau de dependência espacial dos atributos e das variáveis estudadas, os dados foram submetidos a uma análise geoestatística, a partir do ajuste de funções teóricas aos modelos de semivariogramas experimentais. Em análise das correlações, o K apresentou correlação significativa com todas as variáveis dendrométricas na terceira medição. Outro destaque foi a correlação entre P e todas as variáveis dedrométricas da segunda medição, à exceção da CBT. Todos os atributos estudados, à exceção do P na camada 0-0,20 m e CTC na camada 0,20-0,40 m apresentaram dependência espacial. Entre as variáveis dendrométricas apenas a CBT na terceira medição não apresentou dependência espacial. A geoestatística se mostra uma eficiente ferramenta para análise da distribuição espacial da fertilidade do solo e medidas dendrométricas da seringueira. No entanto o número de amostra não foi suficiente para o estudo do fósforo, da CTC, na profundidade 0-0,20 m e CBT e DAP aos 24 meses da cultura.

Palavras-chave: geoestatística, fertilidade do solo, dependência espacial, krigagem

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