CRESCIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE Hevea brasiliensis Muell. Arg EM DIFERENTES REGIMES TÉRMICOS, CONCENTRAÇÕES DE CO2 E NÍVEIS DE ÁGUA NO SOLO

Nome: ERILVA MACHADO COSTA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/07/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELZIMAR DE OLIVEIRA GONÇALVES Suplente Interno
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Orientador
PAULO CEZAR CAVATTE Coorientador
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Examinador Externo
SANDRO DAN TATAGIBA Suplente Externo

Resumo: COSTA, Erilva Machado. CRESCIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE Hevea brasiliensis Muell. Arg SOB DIFERENTES REGIMES TÉRMICOS, CONCENTRAÇÕES DE CO2 E NÍVEIS DE ÁGUA NO SOLO. 2015. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: José Eduardo Macedo Pezzopane. Coorientador(es): Paulo Cézar Cavatte; Sandro Dan Tatagiba
COSTA, Erilva Machado. CRESCIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE Hevea brasiliensis Muell. Arg EM DIFERENTES REGIMES TÉRMICOS, CONCENTRAÇÕES DE CO2 E NÍVEIS DE ÁGUA NO SOLO. 2015. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: José Eduardo Macedo Pezzopane. Coorientador(es): Paulo Cezar Cavatte; Sandro Dan Tatagiba

A intensificação das atividades antrópicas tem resultado em aumento significativo da concentração de gases de efeito estufa, alterando inclusive os regimes térmicos e, consequentemente, o balanço hídrico, podendo influenciar o crescimento de plantas. O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento inicial e determinar padrões fisiológicas de clones de seringueira sob condições climáticas adversas. Para isso dois experimentos foram estabelecidos com intuito de avaliar a influência de concentrações de CO2 e de diferentes regimes hídricos em microclimas contrastantes. Os estudos foram realizados em casas de vegetação climatizadas, com controle de temperatura e umidade relativa do ar, pertencente ao Laboratório de Meteorologia e Ecofisiologia Florestal da Universidade Federal do Espírito Santo, no município de Jerônimo Monteiro, ES. No estudo apresentado no capítulo I, dois clones de H. brasiliensis (RRIM 600 e FX 3864) foram avaliados sob diferentes condições microclimáticas e concentrações atmosféricas de CO2. Assim, dois experimentos foram montados, uma para cada clone, seguindo um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 (duas condições microclimáticas x duas concentrações de CO2), com seis repetições, sendo cada repetição composta por uma planta. Para o controle das concentrações de CO2, utilizou-se câmaras de topo aberto (OTCs - Open Top Chambers) com controle automático de injeção de CO2, alocadas no interior de duas casas de vegetação climatizadas entre os meses de setembro a dezembro. No estudo apresentando no capítulo II, dois clones de H. brasiliensis (RRIM 600 e FX 3864) foram avaliados sob condições microclimáticas e regimes hídricos distintos entre os meses de setembro a novembro. Assim, dois experimentos foram montados, uma para cada clone, seguindo um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 (duas condições microclimáticas x dois regimes hídricos), com cinco repetições, sendo cada repetição composta por uma planta. A água disponível no substrato foi determinada por meio de dados obtidos em curva de retenção de água no solo e, a partir desses dados estabeleceu-se o volume de água para cada regime hídrico. O controle da água foi através de pesagens diárias dos vasos. Ao final de cada experimento realizou-se análise de crescimento das plantas através da obtenção da massa seca total e suas partições, além da área foliar total e área foliar específica. Para avaliação das respostas fisiológicas das plantas, realizou-se medições de trocas gasosas e quantificação dos teores de pigmentos fotossintéticos para ambos os experimentos. Alem disso, para o experimento do capítulo I, foram realizadas medições de trocas gasosas para ajuste de curvas da relação entre a assimilação líquida de CO2 (A) e o fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (FFFA) e curva da relação de assimilação líquida de CO2 entre a concentração interna de CO2 para obtenção de parâmetros fotossintéticos. Os dados dos dois experimentos foram submetidos à análise de variância e, quando significativa, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Os clones apresentaram maior crescimento, maiores taxas de assimilação líquida de CO2 e eficiência intrínseca do uso da água com o aumento da concentração de CO2, independente dos microclimas. Através das variáveis respostas de crescimento e fisiológicas fica evidente na presente pesquisa que os clones de seringueira avaliados, apresentam uma maior sensibilidade às condições do microclima com baixa demanda atmosférica, independente da [CO2], visto que, através das análises das curvas A/FFFA e A/Ci, os clones apresentam maiores desempenhos fotossintéticos em resposta a luz quando mantidos sob alta demanda atmosférica. A redução de 50% da água disponível no solo para os dois clones, foi suficiente para reduzir o crescimento, demonstrando a grande suscetibilidade dos clones ao déficit hídrico. Entretanto, o clone FX 3864 mostrou-se mais tolerante à redução na disponibilidade hídrica em relação ao clone RRIM 600.

Palavras-chave: Seringueira, elevado CO2, câmaras de topo aberto, deficiência hídrica.

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