CRESCIMENTO INICIAL DE MOGNO AFRICANO (Khaya spp.) SOB DIFERENTES CONDIÇÕES MICROCLIMÁTICAS ASSOCIADAS À DISPONIBILIDADE HÍDRICA

Nome: ALCIDES PEREIRA SANTOS NETO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 31/07/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELZIMAR DE OLIVEIRA GONÇALVES Examinador Interno
GILSON FERNANDES DA SILVA Suplente Interno
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Orientador
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Examinador Externo

Resumo: SANTOS NETO, Alcides Pereira. CRESCIMENTO INICIAL DE MOGNO AFRICANO (Khaya spp.) SOB DIFERENTES CONDIÇÕES MICROCLIMÁTICAS ASSOCIADAS À DEFICIÊNCIA HÍDRICA. 2014. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: Prof. Dr. José Eduardo Macedo Pezzopane.

O setor florestal brasileiro tem como desafio realizar plantios de novas espécies com potencial madeireiro, a fim de atender a crescente demanda por madeira de qualidade e oferecer alternativa ao uso ilegal de árvores nativas. Neste sentido, destacam-se espécies do gênero Khaya, popularmente conhecidas como mogno africano. No Brasil, as espécies mais cultivadas deste gênero são Khaya ivorensis A. Chev., K. senegalensis A. Juss. e K. anthotheca (Welw.) C. DC. No entanto, são poucos os seus estudos desenvolvidos com este gênero, existindo a necessidade de apontar as preferências climáticas, gerando informações importantes para o sucesso na implantação de povoamentos com mogno africano. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo investigar o efeito combinado da temperatura e umidade relativa do ar no crescimento de três diferentes espécies de mogno africano (K. ivorensis, K. senegalensis e K. anthotheca) submetidas a diferentes condições de disponibilidade de água no solo, utilizando para tal a metodologia de casas de vegetação climatizadas. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Ciências Florestais e da Madeira do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo. As mudas foram plantadas em vasos de 12 litros, no interior de casa de vegetação climatizadas, com controle de temperatura, umidade do ar e água prontamente disponível no substrato. O crescimento das plantas foi caracterizado ao final de 90 dias de experimentação, através das medidas morfológicas: altura, diâmetro do colo, área foliar, pesos da matéria seca, além da radiação fotossinteticamente ativa transmitida. Adotou-se o Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) em esquema fatorial 3X4X3 composto por três espécies (K. anthoteca, K. ivorensis e K. senegalensis), quatro níveis de água prontamente disponível no solo (20, 40, 60 e 90%), inseridos em três condições microclimáticas (24,7 °C e 0,30 Kpa; 28,6 °C; 0,95 Kpa; 29,8 °C; 1,80 Kpa) com cinco repetições. A unidade amostral foi constituída de uma planta por vaso. A partir da análise de regressão simples dos dados, definiu-se a linha de tendência das espécies dentro de cada ambiente, buscando assim comparar K. Anthoteca, K. ivorensis e K. senegalensis submetidos a cada um dos três microclimas separadamente. As tendências de crescimento das espécies de mogno africano foram influenciadas de maneira distinta frente às modificações das condições ambientais. A espécie K. ivorensis apresentou as maiores tendências de incremento quando submetida aos microclimas 1 (24,7 °C e 0,30 Kpa) e 2 (28,6 °C; 0,95 Kpa). No microclima com 29,8 °C e 1,80 Kpa, a espécie K. senegalensis apresentou crescimento mais acelerado à medida em que se aumentou a disponibilidade hídrica no substrato. K. anthoteca obteve menor variação de incremento frente aos diferentes níveis de água disponível no substrato, embora tenha apresentado um incremento inferior às demais espécies.

Palavras-chave: microclima florestal; avaliação morfológica; mogno africano; disponibilidade hídrica.

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