ALTERAÇÕES NO SOLO, NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO DE Eucaliptus sp. DECORRENTES DO USO DE DIFERENTES QUALIDADES DE ÁGUA

Nome: SILVANIA ARRECO ROCHA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 11/03/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
GIOVANNI DE OLIVEIRA GARCIA Orientador
ROBERTO AVELINO CECÍLIO Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
GIOVANNI DE OLIVEIRA GARCIA Orientador
MARCOS VINICIUS WINCKLER CALDEIRA Examinador Interno
NILTON CESAR FIEDLER Examinador Interno
OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL Examinador Externo
ROBERTO AVELINO CECÍLIO Coorientador

Resumo: ROCHA, Silvania Arreco. Alterações no solo, nutrição e crescimento de Eucalyptus sp. decorrentes do uso de diferentes qualidades de água. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. Giovanni de Oliveira Garcia. Coorientador(es): Prof. Dr. Roberto Avelino Cecílio e Prof. Dr. Marcos Vinícius Winckler Caldeira.

O descarte de efluentes pode representar um problema ambiental quando seu destino final são os corpos hídricos. Entretanto, devido à presença de nutrientes em sua composição, o uso agroflorestal pode representar um aumento de produtividade e economia de fertilizantes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o crescimento inicial e a nutrição de três espécies de Eucalyptus sp., quando submetidas à irrigação com diferentes qualidades de água, bem como analisar as mudanças na fertilidade do solo. O delineamento experimental utilizado para montagem do experimento foi inteiramente casualizado no esquema fatorial 2×3×3 (dois períodos de avaliação, três níveis de qualidade de água e três espécies de eucalipto), com três repetições. Mudas de E. grandis, E. urophylla e urograndis com 90 dias foram plantadas em vasos de 5 L preenchidos com Latossolo Vermelho Amarelo. Vinte dias após o plantio das mudas nos vasos, iniciou-se a irrigação das mudas com as diferentes qualidades de água. Foram realizadas duas análises de crescimento para determinar a altura da parte aérea; o diâmetro do colo; a área foliar; a massa seca da parte aérea; a massa seca da raiz; a massa seca total; a relação entre a parte aérea e a raiz; a taxa de crescimento absoluto; a taxa de crescimento relativo; a razão de área foliar; a taxa de assimilação líquida; a relação entre a altura da parte aérea e o diâmetro do colo; e a porcentagem de raízes. No final do experimento, as folhas das plantas coletadas nas duas avaliações foram encaminhadas ao laboratório para determinação dos teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, zinco, ferro, manganês, cobre e boro. Também foram determinadas as medidas de pH, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, acidez potencial, soma de bases, capacidade de troca catiônica efetiva, capacidade de troca catiônica a pH 7, saturação de bases, alumínio e saturação de alumínio. Os resultados indicaram que o efluente de esgoto proporcionou maior crescimento das mudas do que as águas de abastecimento e de piscicultura. Em relação às espécies, o urograndis apresentou maior diâmetro do colo, massa seca total, taxa de crescimento absoluto e taxa de assimilação líquida; e assim como o E. urophylla, maior taxa de crescimento relativo. Por outro lado, o E. grandis e o E. urophylla apresentaram maior razão de área foliar e maior relação entre altura da parte aérea e diâmetro do colo. Foram verificados maiores teores foliares de nitrogênio e ferro nas mudas fertirrigadas com efluente de esgoto doméstico, enquanto os teores de cálcio, manganês, cobre e boro foram maiores nas mudas irrigadas com água de abastecimento e nas mudas fertirrigadas com água de piscicultura. No solo, apenas o teor de potássio foi afetado pela qualidade de água utilizada, sendo maior com a utilização do efluente de esgoto e água de piscicultura.

Palavras-chave: Reúso de água, fertirrigação, economia de insumos

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910