PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE Inga edulis Mart. POR ESTAQUIA E MINIESTAQUIA

Nome: MARCIANA CHRISTO BERUDE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/02/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELZIMAR DE OLIVEIRA GONÇALVES Orientador
RAFAEL MARIAN CALLEGARO Examinador Externo
TALITA MIRANDA TEIXEIRA XAVIER Examinador Externo

Resumo: As técnicas de propagação vegetativa, como a estaquia e a miniestaquia, constituem uma alternativa de superação das dificuldades na propagação sexuada. Em especial, de espécies que apresentam características peculiares, como o Inga edulis, de produção de sementes recalcitrantes. Desta forma objetivou-se com esta pesquisa analisar o potencial da estaquia e da miniestaquia caulinar e foliar como método de propagação vegetativa para Inga edulis sob influência de diferentes concentrações de hormônio de crescimento AIB (ácido indol-3-butírico). O material vegetativo utilizado na pesquisa foi coletado de plantas adultas, presentes no arboreto da área experimental do Departamento de Ciências Florestais e da Madeira (DCFM), no município de Jerônimo Monteiro - ES, e de plantas juvenis do minijardim clonal formado na mesma área. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, testando-se diferentes concentrações de AIB. No experimento de matrizes adultas testou-se estacas foliares e caulinares de matrizes adultas, utilizando sete concentrações de AIB (0, 1000, 2000, 4000, 8000, 16000 e 32000 mg Kg-1), sendo cinco repetições para as estacas foliares, e quatro para as caulinares, e, em ambos, cada unidade experimental foi formada por dez estacas. No experimento de matrizes juvenis testou-se miniestacas foliares e caulinares utilizando cinco concentrações de AIB (0, 1000, 2000, 4000 e 8000 mg Kg-1), com cinco repetições e cada unidade experimental continha oito estacas. O estaqueamento foi realizado em tubetes de 55 cm3 preenchidos com vermiculita expandida. Após 45 dias em casa de vegetação foi analisada a porcentagem de estacas e miniestacas vivas, com calo e enraizadas. Nas miniestacas foliares e caulinares de matrizes juvenis foi analisado também o número de raízes, o comprimento da maior raiz, a massa seca da parte aérea, massa seca de raízes e a massa seca total. As raízes das miniestacas caulinares foram guardadas e posteriormente digitalizadas em um scanner. As imagens foram submetidas ao programa SAFIRA para quantificação da área superficial, e diâmetro das raízes. Os resultados indicam que as estacas foliares e caulinares de matrizes adultas apresentaram baixo percentual de estacas enraizadas, com calo e de sobrevivência. Verificou-se que estes experimentos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas para as variáveis analisadas em função das doses de AIB. As miniestacas caulinares e foliares de matrizes juvenis apresentaram 100% de sobrevivência, e percentuais de enraizamento acima de 70 e 85% respectivamente. Não houve efeito significativo para as variáveis analisadas nos tratamentos das miniestacas foliares. Nas miniestacas caulinares verificou-se que as diferentes concentrações de AIB não tiveram efeito significativo sobre o enraizamento, calosidade, sobrevivência, MSPA, MSR, MST e comprimento das raízes. A área superficial, o diâmetro e número de raízes foram significativamente influenciados pela adição da auxina. Constatou-se que a adição de 8000 mg Kg-1 AIB em miniestacas favorece raízes mais vigorosas e o enraizamento de miniestacas de Inga edulis pode ocorrer sem a utilização do AIB.

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