PEGADA HÍDRICA VERDE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Nome: MARIA SUELIANE SANTOS DE ANDRADE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 17/03/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROBERTO AVELINO CECÍLIO Co-orientador
SIDNEY SARA ZANETTI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOÃO PAULO BESTETE DE OLIVEIRA Examinador Externo
ROBERTO AVELINO CECÍLIO Examinador Interno
SIDNEY SARA ZANETTI Orientador

Resumo: ANDRADE, Maria Sueliane Santos. Pegada hídrica verde no Espírito Santo. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) – Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro – ES. Orientador: Prof. Dr. Sidney Sara Zanetti. Co-orientador: Prof. Dr. Roberto Avelino Cecílio.

A pegada hídrica é um conceito relativamente novo de apropriação da água doce que considera o seu uso direto e indireto por um consumidor ou produtor, sendo usada como um indicador abrangente da apropriação de recursos hídricos. O presente estudo teve como objetivo estimar a pegada hídrica verde e avaliar a sua sustentabilidade no estado do Espírito Santo. A contabilização da pegada hídrica verde total foi estimada com base no Manual de Avaliação da Pegada Hídrica e por meio das informações de uso da terra no estado. A avaliação da sustentabilidade da pegada hídrica verde foi calculada por meio dos indicadores de escassez de água. O total da pegada hídrica verde foi estimado pelo somatório das pegadas hídricas verdes da pastagem, floresta, café, silvicultura e outros usos agrícolas. Os usos da terra encontrados com mais representatividade, cobrindo 82,3% da área do estado, foram: pastagem (46,0%), incluindo a classe macega (4,3%); mata nativa (21,9%), incluindo vegetação em estágio inicial de regeneração (6,3%) e restinga (0,3%); cafeicultura (8,6%); e eucalipto (5,8%). A pegada verde total estimada foi de 47 bilhões de m³/ano, sendo que a classe pastagem representou 49% deste consumo, floresta 30%, café 10%, silvicultura 6%, e outros cultivos agrícolas apenas 5%. A avaliação da sustentabilidade ambiental da pegada verde apresentou-se insustentável em seis meses do ano, principalmente nos meses de maio a setembro, com índice de escassez de água verde mais alto no mês de junho.

Palavras-chave: recursos hídricos, indicador de consumo, gestão da água.

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