PEGADA HÍDRICA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAPEMIRIM

Nome: ANA PAULA PORTO NEVES LEAL
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 02/08/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROBERTO AVELINO CECÍLIO Orientador
SIDNEY SARA ZANETTI Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOÃO PAULO BESTETE DE OLIVEIRA Examinador Externo
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Examinador Interno
ROBERTO AVELINO CECÍLIO Orientador
SIDNEY SARA ZANETTI Coorientador

Resumo: A busca por uma melhor gestão da água tem sido fundamentada na atual problemática em torno da redução da sua disponibilidade e qualidade. O uso de indicadores sobre o consumo de água é uma das ferramentas mais importantes para esta gestão. Nesse contexto, pegada hídrica (PH) é um novo conceito de consumo da água doce que considera o seu uso direto e indireto por um consumidor ou produtor, sendo usada como um indicador abrangente da apropriação de recursos hídricos e, além disso, avalia a sustentabilidade do uso da água. A PH é subdividida em: água azul, que corresponde à água doce disponível, tanto de superfície como subterrânea; água verde, que é a água da chuva que fica retida nas plantas e solo; e água cinza, quantidade de água usada para a diluição da poluição das atividades na bacia. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a PH da bacia hidrográfica do rio Itapemirim. A avaliação da PH consistiu em fases distintas: definição de objetivos e escopos, contabilização da PH e avaliação da sustentabilidade da PH na bacia Foram considerados os principais setores usuários da água na bacia do rio Itapemirim: agricultura, pecuária, florestas, abastecimento e saneamento urbanos. A pegada hídrica total estimada da bacia do rio Itapemirim foi 6.4 bilhões de m³/ano, sendo que a maior contribuição foi dada pela água verde com 92% da PH total, seguida da água cinza com 7% e água azul com 1%. Quanto às classes de setores usuários da bacia, a classe agrícola, sobretudo pela componente água verde, foi a classe que mais consumiu água doce na bacia. A pegada verde foi insustentável do ponto de vista ambiental, chegando a altos índices de escassez de água verde, como 2,59 no mês de julho. As pegadas azul e cinza foram consideradas sustentáveis na bacia, sendo o maior índice de escassez de água azul igual a 79%. O acréscimo da cobertura florestal na bacia em 8%, 10% e 15% aumentou em 0,19%, 0,24% e 0,36%, respectivamente, na PH total.

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